A duquesa feia

Qual era o problema de ser chamada de “duquesa feia”, contanto que James a olhasse como se ela fosse linda?
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Estilo era o arranjo harmonioso das partes, o que, na opinião de Daisy, era melhor do que beleza física. Na realidade, estilo era frequentemente confundido com beleza física.

Sinopse:

3º volume da Série Contos de Fadas

Como ela ousa achar que ele a ama, quando Londres inteira a chama de Duquesa Feia? Theodora Saxby é a última mulher com quem se poderia esperar que o lindo James Ryburn, herdeiro do ducado de Ashbrook, se casasse. Mas depois de um pedido romântico feito na frente do próprio príncipe, até a realista Theo se convence de que o futuro duque está apaixonado. Ainda assim, os tablóides dizem que a união não durará mais do que seis meses. Em seu íntimo, Theo acredita que os dois ficarão juntos para sempre… até que ela descobre que o que James desejava não era seu amor, mas seu dote. E a sociedade, que primeiro se chocou com seu casamento, se escandaliza com sua separação. Agora James precisará enfrentar a batalha de sua vida para convencer Theo que ele amava a patinha feia antes que ela se transformasse em cisne. E Theo logo descobrirá que, para um homem com alma de pirata, vale tudo no amor – e na guerra.

O que eu achei:

Eloisa tem criatividade, não dá pra dizer que seus personagens são desinteressantes e que o enredo é sem graça, mas faltou algo nesse livro, acho que chega um momento em que a coisa se perde e fica bem enrolada, esse não foi um dos meus favoritos na série, mas também não foi ruim. Fiquei com o pé atrás durante os primeiros capítulos, primeiramente, porque nunca gostei muito do conto O patinho feio, no qual a história é inspirada (quer dizer, lembrei aqui que gostava do desenho animado que passava no canal Futura, hehe). E depois, porque a narrativa não me prendeu de imediato (isso sempre acontece com os livros dessa autora). Quando a história da Daisy e do James começou a tomar forma, ficou impossível não torcer pelos mocinhos e querer saber o que ia acontecer... bem, pelo menos até rolar o desentendimento entre eles e aquela separação chata e exagerada, a distância entre o casal (que dura muito tempo) foi um verdadeiro banho de água fria no conto de fadas e na magia do amor. O final é um pouco caótico e... (como posso explicar?) meio que comecei a desgostar da história numas partes. Apesar de ter gostado de muitos elementos na trama, como o protagonista pirata, tatuado e muito sexy, algumas coisas me incomodaram. Achei que a Daisy (Theodora) foi muito dura com o marido. Não estou defendendo o que ele fez, mas se pararmos para pensar, a situação não foi tão grave assim, ele não a traiu, só omitiu o motivo do pedido de casamento. Muito exagerado aquele dramalhão todo de exílio auto imposto por sete anos, sim, sete anos de castigo! Kkk. E muito contraditória a atitude da mocinha: quando ele estava longe, desejava que voltasse. Quando ele voltou, queria que partisse, eita mulher indecisa. Além disso, depois de muitos capítulos separados, esperava um reencontro épico e bem mais emocionante. Mas ok, acho que o romance é interessante apesar de tudo, e tem aquela dose certa de voluptuosidade. Certamente foi muito melhor que o anterior inspirado na história da Cinderela. Mas meu favorito dessa série ainda continua sendo Quando a bela domou a fera...

Au revoir.

Ao longo de toda a minha vida, você foi meu ímã, a chave para o meu coração. Perdi você por um tempo, Daisy. Não suportaria perdê-la de novo.