Loucamente apaixonada na livraria dos corações solitários

– O que eu estou dizendo é que não importa quem nós éramos. O importante é as pessoas que escolhemos ser. 

Sinopse:

Livro III - Série A livraria dos corações solitários

Cheia de tatuagens e com o cabelo cor-de-rosa, a dublê de pinup Nina adora bad boys — quanto mais cara de mau, melhor. Apesar dos receios de seus amigos, ela acredita firmemente que o amor verdadeiro só tem uma forma: selvagem, intenso e pontuado por brigas tempestuosas — como na história de Heathcliff e Cathy, o casal angustiado de O morro dos ventos uivantes. E ela não vai se contentar com nada menos que isso. Mas anos de encontros marcados por aplicativo não trouxeram nada além de caras esquisitos e paqueras banais, e Nina não está nem um pouco mais perto de encontrar o amor. Quando um homem de seu passado entra na livraria, Nina sabe que não tem nada a temer: o garoto mais nerd da escola se tornou um analista de negócios tedioso que combina o terno com a gravata, sem chance de fazer seu coração bater mais rápido. O que só mostra quão pouco Nina sabe sobre bad boys, analistas de negócios e o próprio coração... Este é mais um romance delicioso da série A Livraria dos Corações Solitários, sobre a vida dos funcionários da livraria, um "alegre bando de desajustados", que por uma razão ou outra desistiram do amor e, ainda assim, o encontram quando menos esperam.


O que eu achei:

Mais um livro para amar, tirar lições e ser feliz. E o que são essas capas lindas? E essas referências a romances clássicos? Vou contar uma coisa: quando li o primeiro livro da série, ele se tornou o meu queridinho daquele momento, quando li o segundo, ele se tornou o meu favorito e agora que li o terceiro, ele acabou de assumir o posto de melhor da série. Não sei como é possível, mas cada livro da Annie acaba sempre superando o anterior e consegue ser encantadoramente surpreendente. O romance entre a Nina e o Noah é uma delicinha de acompanhar, o casal tem uma química adorável, rendem uma expectativa gostosa e os diálogos e o ritmo da história são muito bem bolados. Isso sem falar que a história ilustra bem a questão de que o que queremos nem sempre é o melhor para nós. Muito, muito recomendado. Ansiosa para ler o desfecho protagonizado pelo Tom, o único rapaz da turma da livraria.

– Você tinha razão em certo sentido – declarou ela, com um soluço. – Acho que sempre tive medo de me apaixonar porque tinha medo de ficar presa de novo, mas, quando estou com você, eu não me sinto presa.
(...)
– Eu quero retomar de onde a gente parou – concluiu Nina, se levantando, e os oito passos que deu até Noah foram os mais corajosos que alguém já tinha dado. – Seja do que for que nossas almas são feitas, a sua e a minha são iguais.

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