★★★
Clube do livro dos homens
Romances são escritos basicamente por mulheres, para mulheres. E todos falam sobre como elas querem ser tratadas e o que querem da vida e de um relacionamento. Lemos esses livros para ficarmos mais à vontade em nos expressarmos e para vermos as coisas da perspectiva delas. (...) O clube do livro não é só sobre livros. É uma irmandade, um estilo de vida, uma jornada emocional.
Sinopse:
Livro 1 - Clube do livro dos homens
A primeira regra do clube do livro é: não fale sobre o clube do livro. Gavin Scott é um astro do beisebol, devotado ao esporte. No auge de sua carreira, ele descobre um segredo humilhante: a esposa, Thea, sempre fingiu ter prazer na cama. Magoado, Gavin para de falar com ela e acaba piorando o relacionamento, que já vinha se deteriorando. Quando Thea pede o divórcio, ele percebe que o orgulho e o medo podem fazê-lo perder tudo. Bem-vindos ao Clube do Livro dos Homens. Desesperado, Gavin encontra ajuda onde menos espera: um clube secreto de romances, composto por alguns dos seus colegas de time. Para salvar seu casamento, eles recorrem à leitura de uma sensual trama de época, Cortejando a condessa. Só que vai ser preciso muito mais do que palavras floreadas e gestos grandiosos para que Gavin recupere a confiança da esposa.
O que eu achei:
Livro lindinho e aconchegante. Já passava das três da manhã quando fui dormir, no começo achei meio monótono mas depois que engrenei a leitura, simplesmente precisava saber no que ia dar, hehe. Então, cá estou eu, sábado de manhãzinha com os olhos pesados de sono mas o coração leve de amor (suspiros e bocejos). Considerem todos os elogios de sempre (estou quase cochilando aqui, rsrs): livro gostoso de ler, narrativa com um ritmo bom, cenas engraçadas, casal fofo e que funciona (mas também irrita), personagens secundários bacanas (exceto a Liv, minha nossa, que personagem insuportável!), mensagem bonita para nós, as casadas, enfim, uma delicinha de história de amor e com um quê de inovação: homens aprendendo com os nossos heróis dos romances de época, haha, adorei. E que foca no “depois” do felizes para sempre, digamos assim. A maioria dos nossos romances contam o “antes”, como os mocinhos se conhecem, se apaixonam e se casam (não que eu esteja reclamando, amo os clichês de sempre), mas esse fala sobre problemas no casamento, sobre empenho na relação a dois, sobre a importância do diálogo e da honestidade, sobre encarar as questões não resolvidas do passado... e tudo isso com bom humor, romantismo (é claro), leveza e doçura. Mas preciso dizer que eu meio que tomei o partido do Gavin, sim, os dois erraram, mas a Thea nunca contava o que estava sentindo para o marido e depois o culpava por não adivinhar seus pensamentos, em muitos momentos fiquei pensando: “caramba, ela não quer nem lutar por um casamento em que claramente existe amor de ambos os lados?”, e isso me irritava, o fato de apenas Gavin parecer querer dar tudo de si para as coisas funcionarem (além de passar praticamente o livro todo correndo atrás dela). Achei o final um pouco atropelado e faltou, pra mim, a Thea se esforçar mais. E deixa eu expressar meu maior incômodo na história: Liv, a irmã sem noção da protagonista, que vivia pra empatar a reconciliação do casal, mesmo vendo que a irmã e o cunhado ainda se amavam. Ok, ok, ela e o confiante Braden Mack serão o casal protagonista do segundo volume, então vou tentar não guardar rancor e vê no que dá (mas sinto que não vou gostar porque eu realmente detestei essa personagem). Ah, também curti o romance paralelo dos protagonistas de “Cortejando a condessa”, espero que tudo tenha terminado lindamente para o conde apaixonado e a condessa arredia, rsrs.
Au revoir.
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