★★
O duque solteiro
Sinopse:
Livro 2, Dinastia dos duques
Lady Gwyn é uma jovem impetuosa que ama a família acima de tudo. A fim de proteger a reputação dos seus, ela vem escondendo de todos um caso amoroso que teve há alguns anos e terminou de forma traumática. Mas, quando o ex-pretendente aparece ameaçando revelar seu segredo, é Gwyn quem precisa de proteção. Contra a vontade dela, seu irmão gêmeo, o duque de Thornstock, convoca Joshua Wolfe, um fuzileiro real, para mantê-la segura em Londres durante sua apresentação à sociedade. Gwyn acha muito irritante ter alguém vigiando todos os seus passos enquanto ela tenta fugir tanto do passado e dos caça-dotes que se reúnem à sua volta. Ainda mais sendo um herói de guerra sisudo que não vê a menor graça em suas tentativas de flerte. Mas baile após baile, a fachada de seriedade de Joshua começa a ruir e uma atração avassaladora cresce entre eles. E enquanto a ameaça do ex ainda paira sobre ela, Gwyn precisa decidir o que é mais perigoso: esquivar-se das tentativas de chantagem ou abrir seu coração para o rude guarda-costas ao qual não consegue resistir.
O que eu achei:
Gwyn e Joshua passam a conviver quando ele se torna seu guarda-costas e os dois ficam naquele chove e não molha de sempre: se sentem atraídos mas algo os impede de ficar juntos. Gwyn sofre por não ser mais virgem e ter tido um aborto espontâneo, acha que nenhum marido vai querê-la e que também não pode ter filhos, já Joshua se sente inferior devido aos seus ferimentos e acha que nenhuma mulher vai querê-lo também. No final superam tudo e se casam. E não é um clichê sem graça quando no final, de repente, esses traumas são rapidamente superados com uma conversa, um desabafo e prontinho... os mocinhos estão prontos pra subir ao altar? Ok, percebi que tenho um problema com a escrita da autora. É até fluída, porém rasa. As tramas são fraquinhas, mal costuradas, os protagonistas são maçantes e às vezes incoerentes. Dinastia dos duques prometia um prato cheio de romance de época clichê e levinho, mas não tem rolado pra mim. E falando nisso, cadê o duque solteiro do título? O que tivemos foi um major solteiro, né? O título não fez qualquer sentido, mas entre tantas coisinhas sem sentido como debutante de 30 anos, desentendimentos bobos por falta de diálogo, mocinha ora a frente do seu tempo, ora se diminuindo por causa do passado, mocinho ora gentil, ora chato, o problema do título foi o de menos. Af, sei lá, não gostei muito deles e pronto. E nesse livro quase não se tocou no mistério dos assassinatos, ou seja, a autora vai cozinhar isso até não poder mais. E é isso, meninas, esse até foi um pouquinho melhorzinho que o primeiro, pois o casal foi mais interessante, mas também ficou com 2 estrelinhas na minha opinião. Beijinhos e au revoir.
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