Laços de pecado

Sinopse:

Trilogia da fraternidade – Vol. III

Depois de Maggie e Brianna Concannon, protagonistas dos primeiros volumes da Trilogia da fraternidade, agora é a vez do leitor conhecer Shannon Bodine, talvez a mais audaciosa das irmãs Concannonn. Nora Roberts finaliza sua saga irlandesa, que possui raízes autobiográficas, com um enredo comovente. Shannon abandona sua carreira como artista gráfica numa famosa agência de publicidade em Nova York movida pela descoberta da identidade de seu verdadeiro pai. Relutante, realiza o desejo de sua mãe, já falecida, e parte para o Condado de Clare. Lá encontra, além das origens familiares, seu grande amor. Lendas, misticismo e a bela paisagem da Irlanda compõem Laços de pecado, terceiro volume desta trilogia de Nora Roberts, composta por incríveis histórias de vida e de paixões arrebatadoras.


O que eu achei:

Shannon é filha de Tom Concannon, pai de Brianna e Maggie. Fruto de um adultério, ela foi criada na América. Após perder os pais, aceita conhecer suas meias-irmãs na Irlanda, inicialmente as coisas são difíceis entra elas (sobretudo com a Maggie), mas acabam desenvolvendo uma bonita relação no fim das contas. Laços de pecado é até bacaninha, foi o que melhor funcionou pra mim da trilogia, que passa longe de ser uma das minhas favoritas da Nora. O casal é bonitinho – Shannon é uma mulher urbana e em conflito e Murphy um fazendeiro carinhoso, determinado e emocionadíssimo, rs. Qualquer mulher se apaixonaria fácil, fácil por um Murphy da vida. A parte cansativa do romance é que a Shannon fica numa indecisão interminável: volta pra Nova York ou fica na Irlanda? Assume ou foge de seus sentimentos? Decisões tomadas apenas na última página, diga-se de passagem. Em relação aos volumes anteriores, o romance desse casal é também o mais fora da curva pois abraça o lado místico da coisa. Gostei do lance de amor de vidas passadas, acho que combinou com eles e tornou mais fácil pra mim aceitar a conexão intensa e imediata entre eles. Com certeza o que mais me incomoda na trilogia é a personagem Maeve. Eu sinto que a Nora tenta empurrar goela abaixo uma relação de mãe e filhas que não funciona de jeito nenhum, a mulher não tem só a mente estreita, é egoísta, difícil, rude. Mas aqui laços de sangue importam mais que tudo, quer dizer, não importa se sua mãe foi horrorosa e infernizou toda a sua vida, ela é sua mãe e ponto. Não curto essa ideia. E não faz sentido pra mim uma personagem ser asquerosa em 98% da trama, pra no finalzinho se mostrar legalzinha. Por fim, a mulher da capa me lembra muito a Kate del Castillo, atriz mexicana que protagonizou a novela La mentira, hehe.

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