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O fogo da perdição
Sinopse:
A lenda dos 4 soldados – Livro IV
Reynaud St. Aubyn passou os últimos sete anos em um cativeiro infernal. Escravizado por uma tribo indígena, ele carrega traumas físicos e psicológicos. Após conquistar sua tão sonhada liberdade, ele finalmente adentra a mansão do conde de Blanchard exigindo o título que lhe é de direito. Mas o que todos que presenciam a cena veem é um homem louco, maltrapilho e delirante, bem diferente do distinto cavalheiro inglês que o visconde costumava ser. Será que aquele sujeito de olhar perdido é mesmo o herdeiro do falecido conde? A mesma pessoa que todos acreditavam ter sido assassinada pelos indígenas? Beatrice Corning, sobrinha do atual conde de Blanchard, é uma dama inglesa. Mas ela tem um segredo: nenhum homem mexe tanto com ela como o jovem bonito e encantador retratado em um dos quadros da casa de seu tio. Então, de repente, aquele homem está ali, em carne e osso, seduzindo-a para sua cama. Apenas Beatrice consegue enxergar o nobre rapaz sob aquela armadura selvagem. Reynaud sente-se atraído pela adorável dama, ainda que esteja incerto sobre depositar sua confiança nela. Afinal de contas, ela é protegida do homem que tomou seu título e sua herança. Mas será que o amor de Beatrice será capaz de domar um homem disposto a fazer de tudo para reconquistar o que é seu por direito, inclusive sacrificar a inocência dela?
O que eu achei:
Não curti. História chata, casal nada a ver: ela, uma tonta passiva. Ele, alguém que sofreu muito e usa isso como justificativa pra ser um babaca. Nesse último livro descobrimos o traidor, finalmente (!), e temos o Reynaud voltando do mundo dos mortos. Ele já chega causando um rebuliço e se mostra extremamente determinado a recuperar seu título e seu dinheiro, o que é justíssimo, mas... apesar de todos seus traumas e sofrimentos, não gostei do personagem. Até entendo sua raiva, sua amargura, mas ele se passa, é um chato possessivo, que acha que tem o direito de maltratar os outros, irritante a forma como ele tratava o tio da Beatrice (que era idoso), sendo que o homem não tinha culpa de nada. A garota vê o cara sendo agressivo com seu tio inúmeras vezes, com os criados, até com o melhor amigo e pensa: esse é o homem dos meus sonhos. Sinceramente, não enxerguei romantismo entre esses dois. Da parte dela, parecia mais uma idealização pueril, afinal ela se apaixonou pelo retrato do Reynaud. E da parte dele, desejo sexual e as vantagens de tê-la como esposa. A primeira vez deles, preciso comentar, é pra lá de incômoda, pois rola quando ela está totalmente vulnerável – física e emocionalmente – tinha sido esfaqueada há poucos dias e acabara de saber da morte do seu melhor amigo (muito triste a morte do Jeremy). E pra mim ele se aproveita da situação pra comprometê-la. Ela sente dor com a penetração e ele não parece ligar muito pra isso. No dia seguinte, diz que está dolorida e ele insiste em ter relações novamente. Afinal, ela não tem voz. Os personagens secundários são 'tanto faz, tanto fez'. E a reunião dos personagens dos livros anteriores no final não foi emocionante pra mim, pois eu só gostei mesmo da Helen e do Alistair (e eles quase não apareceram). Dessa série, o meu favorito com certeza foi As garras do desejo (vol. 3). O gosto da tentação é razoável (vol. 1). E definitivamente não gostei de O sabor do pecado (vol. 2) ou O fogo da perdição (vol. 4).
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