Uma segunda chance

Sinopse:

Em uma viagem de férias, Tate Jones conhece o primeiro amor. Sam Brandis é divertido, bonito e atencioso, e existe uma forte conexão entre os dois. Apaixonados, eles compartilham os sonhos e segredos mais íntimos, mas Sam trai amargamente a confiança de Tate ao contar para os canais de fofoca que ela era a filha de um famoso astro de cinema. Então, eles se separam... Catorze anos depois, Tate agora é considerada uma estrela em ascensão. Escolhida como atriz principal de um filme muito aguardado, ela precisa atuar ao lado do pai, com quem tem uma relação complicada, e lidar com o fato de que o roteirista do longa-metragem é Sam, a última pessoa que esperava ver no set de filmagem. Nessa grande ironia do destino, Tate vê os traumas do passado retornarem para assombrar o papel de destaque que sempre sonhou. Parte de si está nervosa por ter que contracenar com o pai; a outra, se pergunta constantemente por que Sam a traiu. E, à medida que as gravações avançam, Tate se sente mais segura para conduzir a própria narrativa – mas descobre que algumas coisas não podem ser controladas.


O que eu achei.

Não sei o que meu deu pra inventar de ler mais um livro dessas autoras. Uma segunda chance é provavelmente o pior de todos pra mim (e olha que eu encarei dois volumes da série Irresistível). Achei a história muito chata e rasa, um livro de romance sem brilho, aquela história em que a gente não consegue se afeiçoar aos personagens – de jeito nenhum. A mocinha é uma mosca morta e deixa tudo passar facilmente, tanto com o Sam quanto com o pai (se é que se pode chamar esse tipo de 'pai'). E é risível o quanto essa garota sai contando seus segredos pra todo mundo e em qualquer lugar, kk. Também tive muito ranço do Sam. Senti cheiro de falsidade no personagem do começo ao fim, parecia a Dalila tentando descobrir os segredos de Sansão pra traí-lo. Tenho raiva de histórias com mal-entendidos que levam anos pra se esclarecerem e também não gosto desse lance do protagonista fazer merd@ no passado e voltar para os braços da mocinha muitos anos depois todo arrependido e cheio de amor pra dar. Foi a mesma chateação com o Sam da Trilogia da magia. Mais uma vez justificativas que não convencem, sentimentos que parecem superficiais e zero esforço do cara pra se redimir. Ele nunca tentou encontrá-la pra se explicar antes do reencontro no set de filmagens (e nem venham me falar dos e-mails). Sam é simplesmente um oportunista, sempre se safando e tirando o melhor proveito de tudo, o tipo de cara que te dá as costas quando as coisas ficam difíceis. No passado fez caquinha e tomou chá de sumiço. No presente faz a mesmíssima coisa, que raiva. Quando Tate é alvo de fofocas o cara vai embora [de novo] sem se despedir [de novo]. E é a Tate quem lida sozinha com a confusão e vai atrás dele [obviamente]. Eu não teria dado uma segunda chance para esse cara nada confiável. Esse livro me deixou mal humorada. Preciso de um docinho. Acredito sim em segundas chances, em erros que podem ser superados com diálogo, amor e maturidade. Tenho histórias guardadas com carinho no meu coração que seguem essa premissa de erros deixados para trás e perdão que une os mocinhos, como Tudo por amor (Judith McNaught), A marquesa de Havisham (Lorraine Heath), Amor sem medidas (Sophie Jackson), Cretino abusado (Penelope Ward, Vi Keeland), Os mistérios de Sir Richard (Julia Quinn), Um estranho nos meus braços (Lisa Kleypas), etc., é só que aqui esse casal não me convenceu. Nada fluiu.

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