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A pedra pagã
Lar nem sempre é um lugar. Às vezes o lar é uma pessoa.
Sinopse:
A sina do sete – v.3
Partilhando visões de morte e fogo, os irmãos de sangue Cal, Fox e Gage e as mulheres ligadas a eles pelo destino, Quinn, Layla e Cybil, não podem ignorar o fato de que a criatura está mais forte do que nunca e que a batalha final pela cidade de Hawkins Hollow está a poucos meses de acontecer. A boa notícia é que eles conseguiram a arma necessária para deter o inimigo ao unir os três pedaços de jaspe-sanguíneo. A má notícia é que ainda não sabem como usá-la e o tempo está se esgotando. Compartilhando o dom de ver o futuro, Cybil e Gage podem descobrir a resposta para esse enigma se trabalharem juntos. Só que, além de não terem nada em comum, os dois se recusam a ceder aos próprios sentimentos. Um jogador profissional como Gage sabe que se entregar a uma mulher como Cybil – com a inteligência, a força e a beleza devastadora dela – pode ser uma aposta muito alta. E qualquer erro de estratégia pode significar a diferença entre o apocalipse e o fim do pesadelo para Hawkins Hollow.
O que eu achei:
Por muito pouco não abandonei a leitura desse terceiro livro, mas admito que dei uns pulinhos estratégicos. A história é enrolada e muito repetitiva: sonhos, especulações, truques do vilão, e claro, reuniões pra comerem e contarem: os sonhos, as especulações e os truques do vilão. No meio disso temos o romance entre Cybil e Gage, como esperado. Cyb é uma boa personagem feminina, forte, segura de si, inteligente. Gage é um cara chato, curto e grosso, independente. Casal ok, mais do mesmo. Nora tem casais infinitamente mais carismáticos e apaixonantes, e trilogias melhores, cabe dizer. Nem acho que os livros sejam tão ruins, é só que já li trilogias muito parecidas com essa e que funcionaram melhor pra mim, como Estrelas de Mithra, Os guardiões e a Trilogia da magia, por exemplo. Olhando a série como um todo percebi um montão de coisas sem sentido, situações forçadas e toscas... como crianças de 9/10 anos que agem como adolescentes (bebem, fumam, falam de sexo e fazem pacto de sangue no meio da floresta), uma irmã que pede o esperma do irmão pra ter um bebê com sua esposa, tipo, as duas pretendiam engravidar do irmão dela (achei esquisito, filho e sobrinho ao mesmo tempo?), estupros psicológicos (que desnecessário), dons psíquicos praticamente inúteis – um casal tem visões do passado, o outro vê o presente e o último tem visões (furadas) do futuro. O engraçado é que após o livro 1, Cal e Quinn não veem mais nada, após o livro 2, Fox e Layla não servem para mais nada e apenas no livro 3, Cyb e Gage resolvem se conectar pra ver o futuro (onde todos morrem - mas no final todos sobrevivem, rs). Tudo absurdamente conveniente. Se eu tivesse que escolher um casal favorito nessa trilogia, acho que seria Layla e Fox. O desfecho é corrido, chatinho e putz, simplesmente não rolou pra mim.
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