Alguém para amar

– Qual é o lugar mais bonito que você já viu? Afastando os olhos da beleza estampada nos jardins, ele fitou a bela jovem ao seu lado. – Qualquer lugar onde você esteja.

Sinopse:

Em toda a Inglaterra, não há beleza que se compare à de Elizabeth Cameron, a Condessa de Havenhurst. Criada longe dos salões londrinos, ela não sabia que ligações afetivas e financeiras frequentemente se entrelaçam em sutis arranjos de interesses. Quando Ian Thornton, um homem atraente, de origem misteriosa e perigosamente hábil nos jogos sociais aparece, a ingenuidade de Elizabeth a impede de suspeitar de seu comportamento. Os dois embarcam numa relação permeada de intrigas, escândalos e paixão... Mas será amor verdadeiro?


O que eu achei:

Preciso confessar que embora eu ame os romances da autora, que na maioria das vezes são sedutores e deliciosos de acompanhar, tenho a maior preguiça de começar a lê-los, rs. Primeiro, porque depois que eu começo não consigo parar (e seus livros sempre são extensos, e como só tenho tido tempo para ler à noite, acabo trocando o sono pela leitura), e segundo, que eu meio que já sei o que vou encontrar nos capítulos e mais capítulos que se seguirão. Acho que se alguém me desse só o miolo do livro, sem nenhuma referência à autora, eu saberia que o romance era da Judith Mc. O típico herói macho alfa aparentemente frio e a típica donzela ingênua e de beleza estonteante metidos num monte de intrigas e mentiras são elementos sempre fiéis e garantidos em seus livros. E acho que um resumo que se encaixa em todos os romances de época da autora é: excesso de drama, mocinhos e mocinhas de todas as histórias terrivelmente teimosos, vivem entre tapas e beijos e são sempre separados por grandes mal-entendidos, kk. Ian é neto ilegítimo de um duque. Só que antes de se tornar rico, toda a boa sociedade da época o desprezava. Aí num baile ele conhece a inocente e belíssima Elizabeth, uma jovem aristocrata falida, que super pressionada pelo irmão, está tentando fazer um bom casamento. Daí os dois se apaixonam, mas são separados pelas maldades de Valerie ("amiga" invejosa da mocinha) e Robert, o irmão de Elizabeth. Passam dois anos sem se verem. Ele fica rico. Outro mal entendido faz com que se reencontrem. Eles se desprezam inicialmente. Fazem as pazes quando descobrem as mentiras que os separaram dois anos atrás, até serem enganados (outra vez) pelo irmão dela. Separam-se mais uma vez e  voltam a ficar juntos no final. Resumindo, é isso aí. Já estou calejada com o 'chove e não molha' de sempre, mas pelo menos o romance é digno de muitas emoções, além de muito bem entretecido. Porque ninguém pode dizer que Judith Mc não é uma exímia contadora de histórias românticas. O enredo é muito bem trabalhado e a autora faz questão de explicar tudo muito direitinho, sem deixar pontas soltas na história. Mas bem que a trama poderia ter sido um pouco mais objetiva, a enrolação lembra uma boa novela mexicana, cheia de vilões insuportáveis e escândalos acontecendo aqui e ali, onde tudo conspira para que os mocinhos não consigam viver o seu amor... Mas nem toda a enrolação do mundo desmerece esse romance maravilhoso. A gente termina o livro absolutamente apaixonada pelo Ian e pela Elizabeth...

"E, quando você não puder mais suportar, então voltará para mim... Vou chorar em seus braços e lhe dizer quanto lamento todo o mal que lhe causei, e você me ajudará a encontrar uma maneira de perdoar a mim mesma..." Com um suspiro derrotado, Ian pensou que era muito difícil dar-se por vencido quando não podia encontrar o oponente vitorioso para se render.


Um cheirinho para hoje.

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