Encanto da luz

– Amo você. – Ele acariciou o cabelo longo, inclinando-lhe a cabeça até que seus olhos se encontrassem. – Não gosto disso, e talvez nunca me acostume, mas eu amo você. Você faz a minha cabeça girar.

Sinopse:

4º volume da Coleção MacGregor

Uma artista brilhante que está tentando se afastar do mundo para se recuperar de um trauma familiar. Um homem solitário e cínico que mantém todos a distância. Uma atração impossível de resistir vai uni-los e ajudá-los a encontrar o amor. Gennie Grandeau é uma pintora de sucesso e muito reconhecida pelo país. Ela sempre gostou de estar entre as pessoas, mas um ano depois da morte de sua irmã, Gennie precisa se afastar da família e do reconhecimento para poder curar suas feridas. Ela só não esperava encontrar Grant Campbell e ter sua tranquilidade abalada. Ele é um ermitão vivendo em um farol afastado de tudo e todos. Grant não gosta de estar perto de pessoas, apesar de seu trabalho retratar o relacionamento e a interação entre elas. Depois do trauma da morte do pai, Grant se isolou de tudo para se preservar de um novo sofrimento. Mas somente a persistente Gennie é capaz de invadir suas terras, seu farol e até mesmo seu coração. Solitário por escolha, Grant vai ter que aprender a conviver com Gennie, ainda mais quando descobrir que agora fazem parte da mesma família.


O que eu achei:

Um cara solitário, grosseirão e pouco disposto a compartilhar sua vida com outra pessoa está vivendo de boas até que chega uma mocinha cheia de luz pra 'tirar seu sossego'... e então eles colorem a vida um do outro. É assim que eu vejo essa história meiga, clichê e gostosa de ler. Aquele lance de opostos que se atraem que nunca enjoa: ambos são artistas, Gennie vive sob os holofotes enquanto Grant ama o anonimato, ela é aberta e doce, ele é fechado e amargo. A trama é bem amarradinha, leve e rápida de ler... casal lindo, desfecho lindo, capa linda. E claro, temos o Daniel garantindo divertidas (e constrangedoras, rs) reuniões de família. Eu adoro ver o clã reunido, só é uma pena que a Diana continua sendo imatura e desnecessária, parecendo destoar do grupo. O cenário melancólico também contribuiu para o clima desse romance, o farol, o mar revolto, o píer, o chalé e a praia me fizeram querer ser transportada para dentro do livro, rs. E o único ponto negativo que vem à mente é que a história acaba e nos deixa querendo pelo menos um capítulo a mais.

– Cara, nós nos casamos. Coroa não.
Grant agarrou-lhe o pulso antes que ela pudesse jogar a moeda.
– Você não vai deixar essa decisão para a sorte, Genviève, a menos que esta seja uma moeda de lados iguais.
Ela sorriu.
– Certamente que é.
Grant ficou surpreso, depois sorriu.
– Jogue. Eu gosto de arriscar. 

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