Beijos que conquistam

— Está disposta a arriscar, Darcy? Quer apostar em nós dois?
— Como sempre acontece — Darcy sorriu, maravilhada —, estou com sorte.
Rindo, ele a tomou nos braços e a rodopiou pela sala.
— Eu não tenho dúvida disso.

Sinopse:

7º volume da Coleção MacGregor

Quando Darcy Wallace gasta seus últimos 3 dólares no cassino e ganha uma bolada, atrai imediatamente a atenção e a proteção de Robert MacGregor Blade. De uma hora para a outra, Darcy passa de jogada à própria sorte a milionária, com direito a estadia num dos mais luxuosos hotéis de Las Vegas e jantares à luz de velas com o solteiro convicto do clã MacGregor. Mac é o homem mais sedutor que ela já conheceu, mas certamente não é do tipo que se casa. No entanto, Darcy estava se sentindo numa maré de sorte. Assim, com beijos ingênuos e um charme frágil, a bela inocente decide fazê-lo perceber que o amor é o maior dos jogos e que ele terá de apostar alto…


O que eu achei:

Um conto de fadas moderninho, Beijos que conquistam conta a história de Darcy, uma moça pobre, ingênua e cheia de sonhos, que de uma hora para outra se torna milionária, e de Robert 'Mac', que gerencia o cassino de seus pais, Serena e Justin, em Las Vegas. Inicialmente, a mocinha faz o tipo donzela indefesa em apuros, fugindo do ex-noivo violento e tendo medo até da própria sombra. Diante da ingenuidade da moça, Mac meio que fica sendo o seu protetor e inevitavelmente se apaixona pelo jeitinho meigo de moça do interior. O que eu achei legal é que conforme a narrativa avança, ela não permanece sendo uma jovenzinha amedrontada, indefesa e que se sente inadequada, ao contrário, ela vai ganhando confiança e se torna uma heroína bem mais interessante. Ver o Mac ajudando a Darcy a desabrochar foi bem legal, o fato dele querer que ela “criasse asas de fada” e explorasse o mundo me fez gostar ainda mais do Mac.

— E adoro a fantasia, a mágica no ar, as luzes anunciando que tudo pode acontecer. Todos precisam de um lugar que os faça acreditar na beleza da vida. No fundo, as pessoas buscam apenas a felicidade.

Em todo momento achei a Darcy doce e muito fofa, alguém que sempre teve uma grande necessidade de pertencimento, e ela encontra isso no Comanche, o hotel cassino, na família MacGregor e ao lado do Mac, é claro. Embora o livro não seja extraordinário, é muito gostosinho de ler e foi muito legal rever os personagens dos outros livros, inclusive meu amado vovô Daniel (queria um avô desses pra mim!), que fica ainda mais animado quando descobre que a jovem ganhadora do prêmio não só é solteira, como descendente de escoceses, haha. Logo, ele não perde a oportunidade de ir pessoalmente a Las Vegas e dar um empurrãozinho no romance do neto mais velho. Só não esqueçam que os livros são das décadas de 80/90, então não se surpreendam com palavras como disquetes, walkman e fita K7, rsrs.

— O mundo tornou-se tão estranho... e excitante, ao mesmo tempo — Darcy acrescentou, fitando o jardim. — Sinto-me como se tivesse caído dentro de um livro. E me vejo vagando nos primeiros capítulos, sem saber como vai terminar a história.
— Não há nada de errado no fato de aproveitar a página em que se encontra.

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