Hoje e sempre

Não há melhor remédio para um homem do que sua família.

Sinopse:

5º volume da Coleção MacGregor

Uma mulher determinada a seguir seus sonhos mesmo que isso contrariasse os costumes da sociedade da época. Um homem que sabe o que quer e não aceita a derrota de forma alguma. Um casal inesperado, com uma trajetória de amor e superação. Daniel MacGregor sempre soube que construiria um império. Por isso, aos 30 anos e trabalhando para conquistar seu segundo milhão, ele decide que é a hora certa de encontrar a mulher perfeita para casar e começar uma família. As melhores candidatas são aquelas de linhagem forte, silenciosas, bonitas e que queiram ficar em casa cuidando dos futuros filhos. Anna Whitfield não se encaixa nesse perfil. Ela é a única mulher da turma de medicina e aspira ser uma ótima cirurgiã. A última coisa que Anna deseja é se casar e ter filhos, pois isso iria interferir na sua dedicação à carreira médica. Mas Daniel não vai deixá-la fugir da atração que sentem, mesmo que para isso tenha que ignorar seus instintos que imploram por um casamento e aceitar a proposta de Anna de apenas morarem juntos. Essa situação será um escândalo que apenas o amor poderá superar! Finalizando o arco da família MacGregor, Hoje e sempre vai emocionar as leitoras com uma história controversa e repleta de amor!


O que eu achei:

Hoje e sempre volta ao passado e traz a história de amor de Daniel e Anna, a leitura é agradável, embora mediana pra mim, e o casal é bonito (muito se deve ao carisma do Daniel). Acaba que esse foi o livro que menos me prendeu em toda a série, e cá entre nós, sempre achei a Anna tão quieta quanto uma planta, em todos os livros ela mal fala e está sempre a bordar. Nem mesmo a versão jovenzinha e cheia de sonhos me cativou. A história começa com o Daniel sofrendo um grave acidente de carro e assustando a todos. E lá no hospital, sua esposa e companheira há quase 40 anos, juntamente com seus filhos e familiares, esperam ansiosamente por notícias. Durante esse tempo, ela e Daniel relembram a época em que se conheceram e se apaixonaram, iniciando aquela família maravilhosa: sangue bom, linhagem forte, rs. E já adianto que nem o romance inspirado na primeira mulher a se formar em medicina (no século XIX) mostrava uma mocinha tão contra o casamento e tão teimosa quanto essa daqui. Foi impossível não fazer algumas comparações entre a Dra. Anna e a Dra. Garret de Um estranho irresistível. Achei que a Anna poderia ter complicado bem menos sua relação com o Daniel, ela fez um tremendo de um jogo duro, deixando tudo cansativo de acompanhar em dado momento. O final é bem lindinho. A coleção MacGregor traz uma série de leituras gostosinhas, românticas e leves e já estou com saudade dos personagens.

– Você era arrogante – ela lembrou, sorrindo. – E terrivelmente atraente. – Inclinando-se, beijou-o suave e demoradamente. A mesma paixão que haviam sentido ainda pairava sobre eles. – Você ainda é, Daniel.
– Eu estou velho, Anna.
– Ambos estamos.
Ele beijou a mão delicada. O anel que dera tantos anos antes estava frio contra sua pele.
– E ainda a desejo mais do que qualquer coisa que já desejei em minha vida.

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