Instinto do amor

A vida é um círculo e amor é o que a enfeita.

Sinopse:

6º volume da Coleção MacGregor

Aos noventa anos, não há nada que o poderoso patriarca do clã MacGregor deseje mais do que ver as três netas mais velhas casadas e felizes. Para isso, escolheu a dedo três candidatos acima de qualquer suspeita para serem maridos perfeitos. Porém, Daniel terá de provar que sua habilidade para formar casais nunca passou de moda. Afinal, Laura, Gwendolyn e Julia estão mais preocupadas com suas carreiras do que em dar continuidade ao clã... e casamento é a última coisa em que pensam! Ainda bem que Daniel possui alguns trunfos na manga... Nestas três cativantes histórias, Nora Roberts, autora número um da lista de best sellers do The New York Times, nos apresenta à nova geração dos MacGregors, uma das famílias americanas mais famosas e populares de todos os tempos, fundada por um patriarca com infalível instinto para o amor e para o casamento.


O que eu achei:

Dividido em três partes, uma dedicada para cada neta MacGregor, o livro é uma delicinha e muito fácil de ler. As histórias são curtinhas, mas ainda assim precisei ler com a genealogia da família do lado, só pra relembrar quem era quem, hehe. O fato é que o vovô Daniel não vê a hora de ter bisnetos, rsrs. A primeira parte conta a história de amor de Laura (filha de Caine e Diana, do livro 2) e Royce, um ex-policial que trabalha instalando equipamentos de segurança. Laura seguiu os passos dos pais e se tornou uma advogada. Focada no crescimento profissional, ela não quer se envolver com ninguém, até que seu avô coloca em seu caminho um homem charmoso e difícil de resistir. Adorei o fato do mocinho ser pobre, simplesmente adorei... (definitivamente precisamos de mais mocinhos 'pé no chão' nos romances) e os dois formaram um par bem fofo.

Na segunda parte, temos a história da Gwen (filha de Serena e Justin, do livro 1) e Branson, um escritor de livros de suspense. Das três histórias, essa foi a única que não curti muito. Foi um pouco sem graça e forçada. Gwen é um médica bem inteligente e racional e por causa de seu avô, concorda em ajudar o escritor com o seu próximo livro (que terá uma médica psicopata como protagonista, rsrs). O fato é que achei o Branson muito cheio de si e até superficial, com ares de Don Juan e sei lá... foi tudo muito corrido e eles simplesmente não deram liga. 

E como o melhor quase sempre fica por último, a terceira parte conta a história de Julia (filha de Alan e Shelby, do livro 3), que trabalha reformando e vendendo imóveis ao lado do seu empreiteiro 'nem tão favorito assim', Cullum, com quem vive a discutir e a negar um atração que sempre existiu. Daniel e o pai de Cullum, cientes dessa paixão camuflada de discórdia, armam para que os dois passem a trabalhar cada vez mais juntos, o que faz, é claro, com que se rendam à paixão, hehe. Pra mim, eles foram o melhor casal do livro, primeiro, porque já se conheciam há anos e tinham um passado (de desavenças, é verdade), o que fez o lance deles não soar repentino, mas um caso de amor bem construído, segundo, que amo o clichê das histórias de amor e ódio, os dois tinham um temperamento explosivo e rendiam cenas engraçadas. Ansiosa para ler o próximo volume...

– Não sei o que está se passando comigo. Tudo está acontecendo tão rápido! Não consigo acompanhar.
– Então agarre-se a mim. Para onde quer que estejamos indo, chegaremos juntos.

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