Um vizinho perfeito

A felicidade entrara em sua vida juntamente com Cybil, com seus biscoitos, sua conversa animada, seus risos e seu jeito encantador. O que sentia por ela o preenchera por inteiro, como que salvando-o de um destino solitário e desafortunado. Sim, ela o havia salvado. E, por isso, a última frase de sua peça era: "o amor cura".
...
É preciso se ferir, antes de se curar.

Sinopse:

9º e último volume da Coleção MacGregor

Para os descendentes daquele poderoso clã escocês, não havia como escapar do olhar carinhoso e mais do que casamenteiro de Daniel MacGregor, o patriarca da família. E dessa vez, sua "vítima" seria a esfuziante Cybil Campbell, uma de suas netas preferidas. Com aqueles belíssimos olhos verdes e aquele jeito tão especial de ser, claro que a menina estava mais do que pronta para o amor. E sendo ele um homem prevenido, e evidentemente, sábio com seus noventa e tantos anos, claro que também já tinha o pretendente perfeito para ela. “Presenteando” a neta com um rabugento, porém especial vizinho, o costumeiro e mais do que discreto "empurrãozinho” do vovô Daniel certamente será o suficiente para convencer os futuros noivos de que nasceram um para o outro. O novo apartamento de Preston McQuinn é a projeção da vida dele: sombria e solitária. Mas quando a radiante Cybil Campbell chega espanando o pó de sua preciosa melancolia, Preston de repente se sente fascinado pela alegre vizinha. Ele achava que nunca mais amaria outra vez, no entanto, logo sente seu coração se abrindo para receber a luz de Cybil.


O que eu achei:

Oh, meu coração romântico ainda está batendo forte no peito com essa história mais que perfeita... Sinceramente, acho que Um vizinho perfeito foi, além de extraordinariamente romântico, também o mais divertido de toda a série. A história de Cybil (filha de Grant e Gennie, do livro 4) e Preston trouxe uma gostosa lembrança de Encanto da Luz (que é um dos meus favoritos da série) e os dois também me lembraram bastante os casais Eloise e Phillip e Eva e Lucas de Para Sir. Phillip, com amor e Milagre na 5ª Avenida, respectivamente. Adorei sentir que Cybil e Preston pareciam uma versão moderna do meu casal favorito de Os Bridgertons. O cara taciturno, reservado, solitário e mal-humorado de repente se depara com aquela mulher animada, tagarela, alegre e alto-astral, que entra em sua vida para iluminar a escuridão que assola o coração magoado e fechado para o amor, uma combinação de opostos que não poderia dar mais certo. Ele de natureza séria e ela de natureza radiante, equilíbrio e química perfeitos. Também amei a Jody, a bff da mocinha, assim como todos os integrantes da família que apareceram para dar um breve 'olá' no livro. A Cybil é como eu imaginaria uma Pollyanna adulta, hehe. Só senti falta de um desfecho animado envolvendo a celebração do casamento dos mocinhos e contando com a presença da turma MacGregor toda reunida, ou pelo menos um epílogo com as memórias do extraordinário vovô Daniel, afinal, esse é o último volume da série. Não queria que tivesse chegado ao fim... Os MacGregors foram uma das mais especias experiências literárias que já tive e espero que muitas outras leitoras românticas tenham a chance de ler e se apaixonar por cada integrante dessa família. 

P.s. Vou reler tudo de novo, rsrs. E só não comentei sobre Um mundo novo, porque já falei sobre ele na postagem sobre os romances de época da série Os MacGregors. Clique aqui para ler sobre esse volume.

O homem pode até ir à lua, viajar pelo espaço e se ver em outro mundo por algum tempo, mas tem de voltar para a terra e continuar vivendo.

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