★★★
Até você chegar
Sinopse:
III - Dinastia Westmoreland
Em Até você chegar, Judith McNaught apresenta ao leitor a elegante Londres do início do século XIX em uma história de amor inesquecível. A romântica Sheridan Bromleigh sonha em encontrar o homem de sua vida, aquele que lhe dirá palavras doces como aquelas dos romances e que a amará para sempre. Mas sua realidade como professora de etiqueta para damas da alta sociedade americana sempre a obrigou a colocar seus sonhos de lado. Até o dia em que precisou levar uma de suas pupilas, Charise Lancaster, para a Inglaterra, onde a moça se casaria com um jovem aristocrata, o Lorde Burlenton. Mas Charise foge com um desconhecido antes mesmo de encontrar seu pretendente. Sheridan fica aflita, sem saber o que fazer ou como dar a notícia ao lorde. Nesse ínterim, Stephen Westmoreland, conde de Langford, acidentalmente tira a vida de Burlenton. Sentindo-se culpado pela morte do rapaz, Stephen resolve ir ao porto no dia seguinte receber a noiva e relatar o ocorrido. O acaso coloca Stephen e Sheridan frente a frente, porém, antes de se apresentar, a professora é vítima de um terrível acidente e acorda na mansão do conde, sofrendo de amnésia. Sentindo-se responsável pela moça, a qual pensa se tratar de Charise, o conde assume o papel de seu noivo. A partir daí, o casal se depara com uma série de mal-entendidos, meias verdades, reencontros - o que pode culminar em uma bela história de amor. Até você chegar mostra como os caminhos mais tortuosos podem levar aos finais mais felizes.
O que eu achei:
Cantem comigo: "La usurpadora, esperando por tu amor, la usurpadora, me haces daño, corazón, descubreme, recuerdame... La usurpadora... yo..." Amo novela mexicana, mas aqui não rolou... rs. Com direito à protagonista com amnésia que usurpa a identidade de outra mulher sem querer, mocinho que se apaixona pela mocinha sem saber quem ela verdadeiramente é, e muitos mal-entendidos acontecendo até que tudo seja esclarecido e eles vivam felizes para sempre, se casem e tenham filhinhos, Até você chegar tem tudo (e mais) pra ser a nova trama latina de época. Curto a maioria dos livros da autora, só que com Até você chegar não rolou aquele amor pela história ou pelos personagens. É um livro que cansa pelo drama excessivo e pela demora pra tudo se resolver e que fica chatinho quando a verdadeira identidade da mocinha é descoberta. É claro que tudo se acerta no final, mas... hum, essa apenas não é 'a minha série'. Acho os três livros da Dinastia Westmoreland bons, mas eles não me cativaram muito por uma razão ou outra. Os mal-entendidos que abastecem o enredo (porque os mocinhos são super teimosos, como de praxe, e simplesmente não conversam) e a inversão de papéis são cansativos de acompanhar, uma hora o Stephen está com muita raiva da Sheridan e não a perdoa. Depois é a vez dela de não querer vê-lo nem pintado de ouro. Ô canseira! Ok, essas briguinhas é um dos elementos que caracterizam os romances da Judith, mas em outros livros dela me vejo completamente submersa no drama e apaixonada pelo casal principal, só que isso simplesmente não aconteceu com Stephen e Sheridan. Nem sei explicar bem o porquê de não ter gostado desse casal que tantas leitoras românticas amam. Porque parece uma história certinha, sabem? Por eu gostar muito da autora, tentei até dar uma segunda chance a esse livro, lendo de novo tempos depois... mas minha opinião não mudou e na verdade, vi muito repeteco de outros livros da autora. As mulheres caçadoras de fortunas e títulos que o Stephen conheceu o endureceram para o amor, e assim como o Jordan (de Algo maravilhoso), ele tem uma péssima opinião das mulheres, até o momento em que a inocente e meiga Sheridan entra em sua vida (naturalmente). Senti falta do Stephen carismático de Whitney, meu amor, esse daqui lembrava o protagonista de Algo maravilhoso. O momento em que o conde analisa possíveis candidatos para Sherry é praticamente um déjà-vu de Agora e sempre... (quando Jason analisa a lista de pretendentes de Victoria). E a Sheridan lembra a Victoria, também de Agora e sempre... americana que cai de paraquedas na casa do lorde inglês e o conquista... E pelo que pude perceber, Stephen e Clayton possuem em comum aquela raiva cega quando acreditam que as mocinhas não prestam e quando se deixam dominar pelo desejo e arrastam as pobres donzelas para a cama. Daí já não curti a primeira vez deles e não fiquei 100% satisfeita com o modo como as coisas se resolveram no final. Mesmo sendo uma história bonita e com pontos interessantes, faltou inovação e objetividade, e achei o epílogo chatinho. Mas amei a participação de Clayton e Whitney e de Jason e Victoria (Eles tiveram filhos! Até hoje não me conformo com a falta de um epílogo para Agora e sempre). Oh, e nesse aparece também Julianna, que se torna a esposa de Nick Du Ville, em Milagres. O Jordan também dá um olá. E há umas lembranças de Um reino de sonhos, como a capela onde Royce e Jennifer selaram a união e a velha tradição dos Westmoreland: arrastar a noiva ao altar, rsrs. Mas pra mim, o melhor da série ainda é Whitney, meu amor, Clayton era meio ogro, mas esse foi o único livro da trilogia que me manteve completamente fisgada e a química era, sem sombra de dúvida, arrebatadora.
Beijinhos.
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