Entre a ruína e a paixão

Sinopse:

Vol.3 - O clube dos canalhas

Uma noiva desaparecida na véspera de seu casamento. Um poderoso duque acusado de assassinato. Uma noite que mudou duas vidas para sempre. Temple viu seu mundo desmoronar quando acordou completamente nu e desmemoriado em uma cama repleta de sangue. Destituído de seu título e acusado de assassinato, o jovem duque foi banido da sociedade. Doze anos depois, recuperado em sua fortuna e seu poder como um dos sócios do cassino mais famoso de Londres, sua redenção surge quando a única pessoa que poderia provar sua inocência ressurge do mundo dos mortos. Após doze anos desaparecida, Mara Lowe se vê obrigada a reaparecer quando seu irmão perde toda a fortuna da família nas mesas do cassino do homem cuja vida ela arruinou. Temple quer provar a todos que é inocente e, sobretudo, se vingar e destruir a vida daquela mulher, enquanto Mara precisa enfrentar o passado para recuperar seu dinheiro. Assim, os dois firmam um acordo obsceno que os une em um jogo de poder e sedução. Mas ambos descobrem que a realidade esconde muito mais do que as aparências revelam e eles se veem em uma encruzilhada na qual precisam escolher entre lavar a honra do passado e garantir o futuro ou ceder ao desejo de se entregarem de vez à irresistível atração que sentem um pelo outro, mas que pode arruiná-los para sempre.


O que eu achei:

E quando você pensa que não dá pra piorar chega a vez de Ruína e Paixão, que é ridículo do início ao fim... Vamos ao de sempre: trama chata, lenta e implausível, romance difícil impossível de engolir. Acho que dessa vez a autora se superou, suas heroínas em geral são apenas irritantes e lerdas, essa, no entanto, é odiosa. Mara é irremediavelmente egoísta. Drogou um cara, simulou a própria morte, deu no pé e o deixou levar a culpa por seu assassinato. Simples assim. Passam-se anos e ela só dá as caras porque precisa de dinheiro. E tem a cara mais lavada do mundo, sem demonstrar um pingo de arrependimento, diga-se de passagem. Isto é, o mínimo que você espera é que ela tenha uma atitude humilde diante do que fez, mas não, ela é arrogante e sonsa em 95% do tempo e banca a mártir no restante dele. Não consegui, em nenhum momento, entender ou desculpar suas ações. E caramba, a explicação acerca do sangue que ela jogou na cama (pra simular a perda da virgindade) é a coisa mais inconsistente e absurda que já li na vida. Eu juro que não entendo porque ela não podia ter simplesmente fugido sem envolver uma pessoa inocente. Na minha humilde opinião o Temple merecia coisa melhor. Mas também não gostei do protagonista masculino, eu não gostei de nada aqui, pra ser mais exata. Sua paixão pela Mara é implausível e não faz qualquer sentido. Quem se apaixonaria pela pessoa que ferrou com a sua vida de graça? Premeditadamente. No fim, é facilmente perdoada e happy ending. Argh, esse casal não desceu. E caramba, a escrita da autora é tão inconsistente que (sem perceber) ela criou um herói (no livro 1) e um vilão (no livro 3) com motivações e ideais semelhantes. Ambos foram estúpidos o suficiente pra perder dinheiro numa mesa de jogos e culpavam os vencedores pela desgraça. "Eles tomaram cada moeda que eu tinha! — Eles não o forçaram a apostar. — Também não me impediram." Sarah MacLean definitivamente não é pra mim. Vou tentar concluir a série (afinal falta apenas um livro) na esperança de encontrar alguma trufa. Mas o mais provável é que o abandone antes de chegar ao fim.

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