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Nunca julgue uma dama pela aparência
Sinopse:
Vol.4 - O clube dos canalhas
Duncan West, assim como todos os homens, enxerga apenas o que quer... Mas ele estava prestes a ver o que não queria. Para a aristocracia, Lady Georgiana é a pobre irmã de um duque, rejeitada pela família após ter sido arruinada no pior tipo de escândalo possível: uma mulher que fez escolhas infelizes ao entregar-se de corpo e alma para um rapaz que todos desconhecem. Mas a verdade é sempre muito mais chocante. Nos recônditos mais obscuros de Londres, Lady Georgiana é a mulher mais poderosa da Grã-Bretanha, a rainha do submundo londrino, e atende pelo nome de Chase, o lendário e temido fundador do cassino mais exclusivo da cidade, o Anjo Caído. Circulando disfarçada pelos corredores de seu império, Chase sabe dos piores segredos dos figurões da sociedade e tem todos os poderosos na palma de sua mão, mas durante anos os seus próprios mistérios nunca foram descobertos... Até agora. Brilhante, inteligente e bonito como o pecado, o jornalista Duncan West está intrigado com a linda mulher – que de alguma forma está ligada a um mundo de trevas e perdição. Ele sabe que Georgiana é muito mais do que parece e promete desvendar todos os seus segredos, expondo seu passado, ameaçando seu presente e arriscando tudo o que ela tem de mais precioso. Inclusive seu coração.
O que eu achei:
Lady Georgiana adorava sua ruína. Afinal, isso a tinha tornado rica e poderosa, ela era a proprietária do cassino mais escandaloso e exclusivo de Londres. Era também a pessoa mais temida na Grã-Bretanha: o misterioso “cavalheiro” conhecido apenas como Chase. Alguém me explica como uma jovenzinha [mãe solteira em pleno séc. 19] conseguiu tal feito? Em que momento ela abriu um cassino luxuoso? Como obteve tanto dinheiro e conhecimento sobre jogos de azar? A minha teoria é a de que ela encontrou uma lâmpada mágica e a esfregou. Essa é uma história onde a biografia da personagem é contada num único trecho e nunca nos é mostrado como de fato tudo aconteceu. É sobre ter fé, acreditar no que não se vê, rs. Também precisamos comprar a ideia de que cada membro do seu clube entrega de bandeja informações pessoais e segredos cabeludos que mais tarde podem ser usados contra eles, em troca do magnífico privilégio de jogar, kk. É sério isso? Nas mãos de outra escritora podia até ser que essa história mirabolante extraordinária colasse. Mas aqui não deu, ridículo demais.
E é incrível como nos livros anteriores Chase se mostrava super seguro de si, "o figurão do submundo", para chegar aqui e se mostrar mais uma lady que precisa se casar e encontrar respeitabilidade, rs. Sinceramente acho que praticamente nada mudaria em sua vida após o casamento. Caroline continuaria sendo alvo de fofocas e vista como uma bastarda. Mais lógico pra mim era deixar a menina vivendo em outro país, tipo nos Estados Unidos ou na Escócia, ou mesmo na Inglaterra com uma nova identidade... Pra completar, Georgina pretendia chantagear um conde pra atingir seu objetivo matrimonial (uma fofa!). E ela era uma cafetina tão magnânima que só oferecia em seu clube prostitutas bem tratadas, as quais mantinha em segurança. Eu penso que se estivesse verdadeiramente interessada em ajudar essas mulheres, agiria como o Benedict em A tentação do bastardo, oferecendo opções de vida. Nada, absolutamente nada faz sentido nessa série. Os diálogos parecem intermináveis, o casal não fluiu e West é apenas mais um personagem sem carisma. Presumo apenas que eles se casaram e foram felizes para sempre, simplesmente não tive a mínima vontade de ir até o final. Duas palavras para esse livro: absurdamente chato.
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