O desafio do amor verdadeiro

Sinopse:

Livro 2 - Querida conselheira amorosa

Para Clara Deverill, ser a Lady Truelove significa dar conselhos sobre problemas que ela mesma nunca superou. Só lhe resta refugiar-se em uma casa de chá e esperar que a inspiração chegue entre um bolinho e outro. Isso não acontece até ela escutar um canalha falando eloquentemente sobre a honorável arte de terminar com uma dama. O cafajeste pode se parecer com um Adônis, mas ele está prestes a conhecer o outro lado de Lady Truelove. Rex Galbraith é um herdeiro sem planos de se acomodar com uma donzela. Ele flerta com inúmeras jovens para animar sua tia casamenteira, mas Clara é a primeira a conquistar seu olhar namoradeiro. Ao descobrir que ela — como Lady Truelove — usou seu conselho como material para o jornal, Galbraith fica furioso. Mas quando é forçado a fazer um acordo secreto com ela, Rex percebe que tem um problema muito maior — porque Clara está contrariando tudo o que ele achava saber sobre as mulheres e sobre si mesmo...


O que eu achei:

Digamos que eu não tenha sido a leitora mais animada e ansiosa para essa sequência (bocejos). No livro anterior, achei a Clara uma personagem simplória e sem pano pra manga, simplesmente não instigou minha curiosidade. Há tantas heroínas com o mesmíssimo perfil e muitíssimo mais cativantes! O mesmo serve para o lorde libertino. Queria ter me entusiasmado, mas simplesmente não rolou. A história se concentra apenas no casal, e ao longo de mais de 300 páginas acompanhamos Rex (esse nome, kk) e Clara se apaixonando devagarinho... não há muito o que contar a respeito deles e de suas famílias, não há grandes mistérios a serem desvendados, escândalos pairando no ar, vilões azucrinando os mocinhos ou qualquer fato minimamente interessante acontecendo. Esse livro foi tão entediante [pra mim] que eu não podia ler deitada, senão caía no sono. Não sei o que aconteceu aqui, afinal esse é o tipo de história clássica que tem tudo pra dar certo: um solteirão convicto e cínico a respeito do amor de um lado e uma mocinha tímida, romântica e casadoura do outro. A sensação é de que a autora não estava nem se esforçando para evocar qualquer emoção no leitor. E parece que ultimamente todas as mocinhas dos romances de época perdem a virgindade antes do casamento, e não acho que era assim, ainda mais em se tratando de heroínas certinhas como a Clara, que ansiavam casamento e amor e seguiam as regras ao pé da letra. E é isso, nem preciso dizer que tive a maior preguiça pra concluir esse livro, parecia sempre ter mil coisas mais importantes pra fazer, como observar nuvens.


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