Um amor de vigarista

Sinopse:

Livro 3 - Querida conselheira amorosa

Os últimos anos não foram fáceis para a srta. Amanda Leighton. Sozinha depois de perder o pai, envolveu-se em um escândalo que lhe custou o cargo de professora e depois ainda precisou fugir da casa em que trabalhava como governanta por causa dos avanços impróprios do ex-patrão. Desesperada por um emprego, ela sabe que tem todas as qualificações para o posto de tutora, e não vai deixar que seu gênero a impeça de consegui-lo. Se lorde Kenyon insiste em contratar um homem, Amanda tem apenas uma opção. James St. Clair, o conde de Kenyon, sabe que seus filhos rebeldes precisam de um tutor impetuoso, alguém disposto a colocá-los na linha, e não de uma nova mãe. Quando um jovem chamado sr. Seton se candidata à vaga, Jamie acredita que encontrou a resposta para seus problemas. Mas o viúvo está prestes a descobrir que, por baixo dos ternos largos e mal ajustados, esconde-se uma moça que pode lhe ensinar muito mais do que o esperado...


O que eu achei:

Acho apenas que não me identifiquei com a escrita da Laura, porque mais uma vez achei que faltou carisma e química nos protagonistas, e minha nossa, que história entediante (bocejos)! O livro faz parte da série Querida conselheira amorosa, mas parece perdido até nisso, afinal pouco se fala na Lady Truelove e no jornal das histórias anteriores. Achei que a série ia ser focada apenas nos irmãos Deverill – Irene, Clara e Jonathan. Mas aqui temos o Jamie, um lorde que (de novo) "nunca-jamais se casará"...


...Case-se comigo, não posso viver sem você! A forma como chegam de um ponto a outro é que é o problema. Particularmente gosto desse clichê, mas aqui simplesmente não convenceu. É difícil comprar o amor de Jamie e Amanda, uma vez que interagem bem pouco no decorrer da história e repentinamente já se amam. Casalzinho sem graça ou afinidade. Até mesmo o elo familiar é pouco desenvolvido, Jamie sempre parece frio com seus filhos, pouco interessado em passar tempo com eles, não lemos sobre qualquer momento de afeto paterno, e é como se ele não tivesse conexão nem com as crianças e nem com a Amanda. Não senti que eram uma família de verdade, é isso. Quanto à mocinha, não gostei nem desgostei. Os personagens mais legaizinhos da história são os gêmeos, e só. Fiquei esperando uma boa virada na trama, com as revelações tanto do passado da mocinha, quanto do seu disfarce, mas é tudo meio broxante, não há impacto, emoção ou conflitos, já que os personagens reagem com bastante naturalidade diante dos fatos. Enfim, uma premissa legal, um desenvolvimento fraco e um final até que bonitinho, graças aos meninos. Também curti o fato do Jamie não ter julgado a Amanda por seu passado, e é isso.

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