O baile dos deuses

Tempos terríveis assim trazem o pior ou o melhor de nós.

Sinopse:

Trilogia do Círculo – vol.2

Com elementos sobrenaturais e toques fascinantes de suspense e sedução, Nora Roberts apresenta O baile dos deuses. Agora, o círculo de seis se prepara para o confronto final contra o exército da maligna Lilith. Blair Murphy sempre trabalhou sozinha. Destinada a ser uma caçadora de vampiros em pleno século 21, ela vive para caçar. Mas, numa época muito anterior à sua, vê-se como a guerreira num círculo de seis, escolhida pela deusa Morrigan para derrotar a vampira Lilith e seus asseclas. Dentro de dois meses, o círculo de seis enfrentará Lilith e seus exércitos em Geall. A fim de completar os preparativos e recrutar forças para a batalha, o círculo viajará pelo tempo para o mundo de Larkin, onde Blair deverá escolher entre lutar contra a atração esmagadora que sente por ele ou arriscar tudo por um amor que nunca poderá acontecer.

O que eu achei:

No primeiro volume da trilogia (A cruz de Morrigan), vimos o grupo se encontrar, estabelecer uma ligação e iniciar os preparativos para a batalha contra a vampira do mal e seu exército sombrio, o casal em foco era Hoyt e Glenna. Aqui, os treinamentos continuam, e eles finalmente chegam no reino de Geall (quando a história fica bem mais interessante). E o romance fica por conta de Larkin e Blair. Gosto desses personagens individualmente, mas não acho que eles têm muita química como casal, não senti uma palpitação sequer com as cenas de amor. Mas em contraste com o mocinho do livro anterior, Larkin esbanja simpatia, é um mocinho gostável e charmoso. Ele é tipo a Mística de X-Men (do reino animal, nesse caso), podendo assumir a forma de qualquer animal que desejar. Já a Blair me irritou numas partes, com o excesso de autossuficiência e a repetição do mantra: "ninguém nunca me amou, eu faço tudo sozinha, eu não preciso de ninguém" (revirar de olhos). Mas fato é que a história é bem desenvolvida e me deixou super ansiosa pelo desfecho. Reafirmo: Cian é o melhor personagem de todos, no pouco que aparece, rouba a cena. Finalmente ele terá mais destaque no terceiro livro, dividindo os holofotes com Moira (eu já amo esse casal desde o início, amei o beijo que rolou entre eles – isso é que é química). O melhor, pelo visto, vai ficar por último.