Aurora boreal

É algo tão pequeno 
Ter aproveitado o sol,
Ter vivido à luz da primavera,
Ter amado, ter pensado, ter concebido;
Ter conquistado verdadeiros amigos e derrotado misteriosos inimigos...

Sinopse:

Embarque nesta viagem para o Alasca. Aurora boreal é um romance envolvente e repleto de cores sobre duas almas solitárias que encontram o amor e a redenção. Esta era a última chance de Nate Burke. Como policial em Baltimore, viu seu parceiro morrer nas ruas ― e a culpa ainda o assombra. Sem ter para onde ir, aceita o cargo de delegado de polícia em uma minúscula cidade do Alasca, onde a paz oferece o bálsamo para sua alma perturbada ― e um inesperado caso amoroso com a piloto de avião Meg Galloway aquece suas noites. Mas outras coisas estão esquentando na cidade. Nate suspeita que o assassino de um caso não resolvido anda livremente pelas ruas cobertas de neve. Sua investigação trará à tona os segredos e as suspeitas à espreita sob a superfície plácida, bem como os instintos de sobrevivência de cidade grande que fizeram dele um policial nato. E sua descoberta ameaçará a nova vida ― e o novo amor ― que finalmente conquistou. Com uma ameaça à espreita, Aurora boreal é um romance recheado de suspense, com uma narrativa eletrizante. Uma história de um amor inesperado em um cenário ricamente ambientado.


O que eu achei:

"Lunatilândia serviu como uma luva, Burke, porque eu diria que você tem, pelo menos, um lunático de carteirinha vivendo bem debaixo do seu nariz." Numa pequena cidade do Alasca, que parece ser bem tranquila inicialmente, um assassinato cometido há 16 anos vem à tona quando o corpo congelado do pai de Meg é descoberto. O assassino, que ainda vive naquela comunidade, começa a cometer outros crimes a fim de encobrir os rastros do passado. O delegado Nate inicia então uma investigação que faz com que alguns habitantes do vilarejo pareçam suspeitos. Eu desconfiava do Jacob, do Ed e do professor, rs. Bom, a história em si é bem intrigante e me manteve presa, querendo saber o que ia acontecer. Só não foi uma leitura 5 estrelas porque achei algumas partes arrastadas, como o diário do alpinista que parecia não chegar a lugar algum. E o romance de Nate e Meg não me conquistou pra valer. O delegado Nate é um ótimo personagem, um homem ferido, admirável, sólido, mas infelizmente não curti a Meg como seu par romântico. Basicamente, ela é uma mulher independente que não quer se amarrar e busca apenas sexo casual. A personagem não é muito simpática ou romântica e não senti uma boa química com o herói. Acho que faltou calor, ternura, emoção. O romance faz o estilo curto e grosso, é isso. A ambientação de fato é linda, enche a nossa mente com paisagens incríveis, e o clima de mistério no ar torna esse livro um ótimo companheiro de cabeceira numa noite fria e chuvosa. Só acho que há uma enrolação desnecessária para prenderem o Ed no final e que tudo se resolve graças a um empurrãozinho da sorte, hehe. Mas tudo bem, no geral eu gostei e me entretive com a história, e tem até um filme: Northern lights (depois vou procurar pra assistir). Com a dose certa de romantismo, teria sido um livro incrível.

— Olhe para cima, forasteiro. — Meu Deus! — Pois é, sempre considerei isso divino. Um fenômeno natural causado pela latitude, por manchas solares, e assim por diante. Explicações científicas não tiram a beleza nem a mágica do momento. As luzes verdes no céu tremeluziam com um brilho dourado e toques de vermelho. Os longos rastros misteriosos pareciam pulsar e respirar, banhando as trevas com vida.




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