Morando com um vampiro

Sinopse:

Um vampiro centenário perdido na modernidade. Uma artista excêntrica em busca de um lar. Artista excêntrica e vampiro do século XVIII passam a dividir apartamento em nova comédia romântica paranormal. Será amor à primeira mordida? Cassie Greenberg é apaixonada por arte, mas está difícil pagar as contas sendo artista. Prestes a ser expulsa de seu atual apartamento, ela precisa encontrar um lugar barato o mais rápido possível. No entanto, quando se depara com um quarto para alugar em uma localização incrível e por um valor baixíssimo, Cassie fica ao mesmo tempo empolgada e receosa ― afinal, por aquele preço, parece bom demais para ser verdade. Desesperada, ela concorda em morar com Frederick J. Fitzwilliam, o dono do apartamento ― e um sujeito bastante incomum. Ele dorme o dia todo, passa a noite fora e fala como se tivesse saído de um romance de época. Por outro lado... também deixa bilhetes fofinhos para Cassie, se importa cada dia mais com seus projetos artísticos e a trata muito, muito bem. Além de não ficar nada mal sem camisa, diga-se de passagem. Mas quando Cassie acaba encontrando bolsas de sangue na geladeira, Frederick precisa abrir o jogo: o novo colega de apartamento dela é um vampiro. E tem uma proposta para lhe fazer. Recheado de referências divertidas à cultura pop e com uma química de tirar o fôlego entre os protagonistas, Morando com um vampiro é uma comédia romântica divertida e cativante que vai conquistar os fãs do gênero.

O que eu achei:

Um livro divertidinho, fofinho. Mas preciso dizer que não me empolgou muito, mesmo eu gostando de romances com vampiros e acho que tem a ver com o perfil dos mocinhos e da história, que são meio bobos. A Cassie é aquela típica mocinha desajeitada que não se acha muito bonita (quando claramente é) e que rapidamente desperta o interesse do novo colega de apê, um típico mocinho extraordinariamente lindo e rico. O único diferencial aqui é que ele é um vampiro que ficou dormindo por cem anos e agora precisa se atualizar. Não espere nuances de personalidade e conflitos internos nesse vampiro, ele é apenas um cavalheiro apaixonado e zero defeitos (aposto que no passado tinha um cavalo branco, rs). Senti falta de uma narrativa um pouco mais adulta, com dramas plausíveis e algum aprofundamento no universo desses vampiros. Desde o início achei que não fazia sentido o Frederick dividir seu espaço particular com uma estranha (o que ameaçaria seu segredo) apenas para aprender sobre os tempos modernos. O mesmo resultado poderia ser obtido através da tv, da internet, de saídas regulares e do amigo Reginald. A forma como a Cassie descobre que Fred é um vampiro e lida facilmente com isso é boba e o lance do Fred ter o poder de conjurar frutas é pouco explorado. O final também é (desculpem a repetição), bobo. De qualquer forma, eu curti, e dei umas risadinhas. Tem dias que pedem livros bobos e tranquilos de ler. <3

Aroma do dia: LovU, presentinho <3 dia dos namorados

Ouvindo: Um certo alguém / Lulu Santos