Sinopse:
Os indomáveis Irmãos MacTaggert – v.2
O segundo irmão MacTaggert não se interessou muito pelas damas inglesas, até ter um encontro desastroso com sua futura concunhada. Como convencer uma dama que odeia tudo o que ele representa a apostar nele? Miranda Harris é inteligente, bonita e sabe usar seu charme como poucas. É provável que nunca tenha passado por uma dificuldade que não pudesse resolver, até que se vê com o futuro comprometido por causa de uma dívida de jogo do irmão. Para se livrar da chantagem de um homem cruel e salvar a honra da família, ela terá que contar com a ajuda de outro homem ainda mais perigoso. O perigo atende pelo nome de Aden MacTaggert, um highlander com jeito de poeta, mas cuja habilidade com as cartas é ainda mais infame do que sua capacidade de quebrar corações. Aden precisa de uma noiva para ter direito à herança da família, mas o que fazer quando a única dama que o interessou declarou no primeiro encontro que detesta apostadores? Aden vê uma chance de se aproximar enquanto a auxilia a encontrar um meio de recuperar sua liberdade. Ele gosta de arriscar no jogo, mas talvez Miranda se torne uma aposta que ele não possa perder.
O que eu achei:
Gostei dos irmãos McTaggert desde o primeiro livro, e também da matriarca, da Eloise a até do seu noivo. E achei o começo dessa sequência promissor com o clichê de antipatia à primeira vista que rende uma atração indesejada, mas as coisas foram simplesmente desandando pra mim. A premissa: a mocinha se vê forçada a casar com um homem assustador porque seu irmão foi capaz de "vendê-la" a fim de quitar as dívidas de jogo que contraiu (lembrei da Celina, personagem da novela Chocolate com pimenta). E antes mesmo de saber dessa enrascada, Miranda já tinha deixado claro que não gostava de apostadores, pois seu tio e seu irmão eram dois inconsequentes. Por essa razão ela é bastante desagradável com o Aden (que curte um joguinho de cartas) quando o conhece, e depois tem que engolir seu esnobismo e lhe pedir ajuda. Matthew — irmão de Miranda e futuro cunhado de Aden — é um canalha covardão e mau caráter. E o mais irritante [e ilógico] nisso tudo é que ele é simplesmente tratado como um rapaz irresponsável que merece compreensão. Era de se esperar que Aden não apoiasse mais o noivado de sua irmã com Matthew. Não fez sentido pra mim que o noivado de Eloise e Matthew continuasse de pé como se nada tivesse acontecido. Nem Eloise, nem seus irmãos ou sua mãe se preocuparam grandemente com seu futuro ao lado de um homem com falhas óbvias de caráter. Matthew não sofreu pelo que fez à sua irmã, não manifestou sentimento de culpa em nenhum momento, não moveu uma palha para livrar a irmã da situação que criou, fez chantagem emocional para que Miranda não contasse o que ele fez e por fim, mesmo sendo tão odioso quanto o vilão, saiu ileso de tudo isso. A respeito do casal, até gostei de Aden e Miranda, mas não achei que eles tinham aquela química de milhões. As interações entre eles eram repetitivas e por vezes, monótonas. Ela o desprezou assim que se conheceram, mas isso só serviu para despertar a curiosidade do rapaz que rapidamente percebeu que ela era sua 'rosa inglesa', afinal era uma moça de língua afiada (ok, então). Aden é um McTaggert simpático, mas não me conectei muito com a energia da Miranda, que é esnobe e sem gracinha. Esperei um desfecho melhor para a história e para o vilão (o capitão, nesse caso), que só teve seus planos frustrados com a Miranda, mas ficou livre para fazer outras vítimas. Outra coisa que achava cansativo de acompanhar eram as tentativas do Aden de salvar a Miranda das garras do capitão, que de novo não faziam muito sentido. Também senti falta de uma resolução satisfatória para Aden e sua mãe. A condessa mais uma vez não forneceu razões fortes para ter se afastado dos filhos por tantos anos. Fiquei à espera de alguma revelação, de algum momento de carinho e compreensão entre mãe e filho, mas não rolou. Tomara que a história do Coll seja infinitamente melhor, ele é um ótimo personagem.
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