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Sem promessa de amanhã
Sem esperar entrar em casa, Johanna abriu a caixa. Eram rosas. Não uma dúzia de rosas vermelhas ou duas dúzias de cor rosa, mas um exemplar de caule longo de cada cor que Johanna conhecia. Desde o branco até o mais intenso vermelho. Encantada, baixou o rosto até a caixa para inspirar a fragrância. Inebriante. Rosas eram sempre inebriantes. Abriu o envelope que acompanhava a caixa. "Ainda não sei qual é sua cor favorita. Sam"
Sinopse:
"Sam não quero promessas nem compromisso. Para nós haverá apenas este momento. É tudo que posso lhe oferecer..." Mesmo ennvolvida, Johanna sabe que não há futuro para ela e o famoso ator Sam Weaver. Em Hollywood, as pessoas vivem de aparência e o jogo predileto delas é a mentira. Ali se desconhece o sentido da palavra amor... Para se esquecer de sua infância infeliz, Johanna Patterson havia trabalhado duro a fim de construir uma carreira de sucesso e uma reputação impecável como produtora em um mundo dominado pelos homens. Mas seus dias de independência estavam contados ao conhecer Sam Weaver, um ator talentoso, um homem persistente e um destruidor de corações. Definitivamente, ele estava muito longe de ser o seu tipo. Mas Sam sempre encontrava um modo de burlar suas defesas. Por entre as frestas da muralha que Johanna erguera em torno de si, Sam vislumbrara uma mulher intensa e apaixonada pela vida. Se eles tivessem que apostar quem venceria uma disputa, certamente ele usaria sua habilidade para fazê-la entrar no jogo do amor.
O que eu achei:
Essa história é um pouco semelhante a Sem promessa, sem compromisso (também da Nora), onde temos um cenário hollywoodiano de bastidores de tv e gente famosa. Em comum, as mocinhas são difíceis de se amarrar e os heróis são apaixonantes e insistentes. Mas a maior diferença é que eu gosto muito de Sem promessa, sem compromisso, ao passo que aqui tive preguiça de continuar com a leitura, e muito se deve à mocinha, que me deu a maior canseira. Sam e Johanna se conhecem durante a produção de um programa de tv que ela dirige e à primeira vista ele já se encanta por Johanna, ao passo que ela é zero receptiva a qualquer tipo de aproximação. Acho que não entendi o que levou Sam a se apaixonar tão rapidamente por Johanna, que só o rejeitava. Ela só se dignou a sair com sua pessoa porque perdeu uma aposta, e a partir desse primeiro encontro acompanhamos o Sam correndo atrás e a Johanna dando patada, só cedendo aos seus sentimentos no final. Sei lá, acho que Sam foi insistente além da conta, devia ter dado um gelo, um tempo, acabei ficando com a sensação de que a Jo foi vencida pelo cansaço, rs. Acho Sam Weaver um ótimo herói romântico: dedicado, sincero, paciente, do tipo que manda flores, liga pra saber do seu dia, te leva ao parque de diversão, te presenteia com um filhotinho de gato. Um fofo! Já Johanna é uma personagem que simplesmente não quer ser feliz, é espinhosa e difícil de se aproximar, dificulta o que é simples, é desagradável em boa parte do tempo, teimosa e muito melodramática, a pobre menina rica que nunca teve a atenção que desejava dos seus pais, e usa isso como justificativa para não querer um relacionamento amoroso. Umas desculpas bem furadas, diga-se de passagem... Ao longo da história ela não cresceu ou mudou o suficiente para que eu gostasse dela, e por isso o romance perdeu estrelinhas pra mim.
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