Regressos

Sinopse:

O protetor – Gwen Lacrosse não era mais a garota ingênua que deixara a cidade natal com um brilho no olhar. Viver em Nova York a tornara uma mulher mais sofisticada e decidida. Agora, ela retornava para a casa de sua mãe com uma grande responsabilidade: livrá-la de Luke Powers, um homem conhecido pelo seu sucesso com os livros e com as mulheres, e também um aproveitador de viúvas indefesas. Como uma mulher poderia se apaixonar por esse tipo de pessoa? Gwen encontra a resposta certa ao conhecê-lo: Luke era o homem mais atraente que já vira. E, uma vez que se apaixonara por ele, como poderia prosseguir com seu plano? Canção do Oeste – Por que estava sendo tão difícil deixar o Wyoming? Devido a obrigações familiares, Samantha Evans tivera que passar alguns meses no Oeste, mas ela retornaria para sua casa tão logo seu sobrinho nascesse e todos estivessem bem. Porém, as montanhas gigantescas e suas planícies passaram a exercer uma forte atração sobre Samantha. Mas aquele não era o lugar onde pretendia ficar para sempre. Até Jake Tanner entrar em sua vida e, com a força de um tornado, revolver suas emoções e laçar seu coração. Entretanto, até que ponto ela desistiria de seus sonhos por causa de um homem orgulhoso que fazia seu sangue ferver?


O que eu achei:

Esse livro reúne duas histórias: O protetor e Canção do Oeste. A primeira é uma das que menos gosto da Nora e a última até que é bacaninha. Em O protetor tudo começa porque Gwenivere quer salvar sua mãe de um suposto aproveitador. É claro que desde o começo sabemos que não rola nada, e que Luke e Anabelle são apenas bons amigos. Mas, tonta do jeito que é, Gwen coloca na cabeça que sua mãe está tendo um caso com esse homem [que é mais jovem], e decide separá-los. Eu não gosto de nada nessa história, acho a Gwen egoísta e intrometida e a trama desinteressante. Mas o maior problema de todos é o seguinte: Gwen de fato acreditava que Luke era namorado da sua mãe, e mesmo assim se envolveu com ele, ficando de amassos pelos cantos. Em nenhum momento ela questiona Anabelle sobre esse envolvimento e tenta esclarecer as coisas, e toda a culpa que ela possa sentir se resume num breve monólogo interior: "Atravessei milhares de quilômetros para tirar Luke Powers da vida da minha mãe, e acabei beijando-o no jardim. E gostando, acrescentou, sentindo-se desprezível. Que tipo de pessoa eu sou? Que tipo de filha? Não pensei sequer uma vez na minha mãe. Bem, pensarei nela hoje, afirmou Gwen para si mesma." E poucos minutos depois já estava de agarramento com o Luke outra vez, enquanto a autora insistia, uma e outra vez, em descrevê-la como uma moça inocente e ingênua. Inconsistente. O que eu vejo aqui é uma protagonista problemática e muito imatura, e que não faz nada para ganhar nossa afeição ao logo da história, e o Luke também não é nada demais, é só um cara metido a Don Juan e sem muitas camadas. Realmente não gosto dessa história. Canção do Oeste, no entanto, é bem melhor em comparação, e a ambientação no Wyoming é perfeita. Samantha (que é uma exímia pianista, bailarina, ginasta, amazona, chef de cozinha, pintora e parteira, rs), decide passar um tempo na fazenda, cuidando de sua irmã (que está grávida e adoentada). Lá ela conhece um fazendeiro rico, Jake Tanner, que se interessa por ela desde o primeiro momento. Eu tenho um fraco por caubóis e romances de fazenda, e só por isso a história já ganhou pontos comigo. Jake é aquele tipo clássico: viril, mandão, forte e sensual. E o casal é bonitinho. Sam e Jake vão se envolvendo, mas não chegam a despertar grandes emoções. O conflito, mais uma vez consiste numa suposição equivocada, e Samantha, assim como a mocinha anterior, deduz que Jake está noivo de uma moça da região, mas em nenhum momento o confronta sobre isso. E haja enrolação... tudo graças à total falta de diálogo. De maneira geral, a história é agradável de ler, e 'ok' é um bom adjetivo para Canção do oeste.


Postar um comentário

0 Comentários