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Amor em jogo
Sinopse:
Uma executiva do futebol é exilada em uma cidadezinha para resgatar o time local. Além de sua carreira, seu coração logo também estará em jogo. Adalyn Reyes passou anos aperfeiçoando sua rotina: acordar antes do nascer do sol, ir para o escritório do Miami Flames – time de futebol da Major League do qual é diretora de comunicação –, dar duro para deixar sua marca, voltar para casa e fazer tudo de novo. Essa rotina é quebrada quando um vídeo de Adalyn agredindo a mascote do time viraliza. Como punição, o dono do clube a manda para Green Oak, uma cidade nos confins da Carolina do Norte, com a missão de tirar o time local da lama. Ao chegar lá, as esperanças de Adalyn de se redimir desmoronam quando ela descobre que as jogadoras treinam de tutu (impraticável), têm cabras como animais de estimação (confuso) e morrem de medo dela (contraproducente). E ainda por cima têm 9 anos de idade. Além disso, Cameron Caldani, o ex-goleiro prodígio que é o candidato perfeito para assessorá-la, quer colocá-la para correr de Green Oak. Culpa de um malfadado primeiro encontro envolvendo um galo, a perna de Cam e o para-choques de Adalyn. Só que ser banida mais uma vez não é uma opção. Mesmo com as rusgas – e faíscas – de sua relação com Cam, Adalyn se recusa a sair de campo sem essa vitória. Ainda que corra o risco de ter o coração chutado para escanteio.
O que eu achei:
Abandonado. Eu realmente fiz um esforcinho para ler até o fim, mas quando comecei a ficar com dor de cabeça, desisti. Li umas 130 páginas, dei uma espiada nos capítulos finais e isso foi o suficiente... acho que não me identifiquei com os livros dessa autora, pois lembro que achei a Catalina (de Uma farsa de amor na Espanha) bem chatinha, então chega de Elena Armas pra mim. Amor em jogo é um romance entediante, raso, sem nexo e que se esforça muito pra ser engraçadinho (e falha miseravelmente). Tudo começa quando Adalyn se envolve num escândalo com o mascote do time de Miami e é punida sendo enviada para o interior, pra administrar um novo time infantil. Achei sem sentido esse acontecimento inicial, pois mesmo seu pai sendo o CEO da empresa (ou clube esportivo, sei lá), não há sequer uma investigação pra saber exatamente o que houve, e Adalyn tampouco se justifica. Nossa, detestei o pai dela, quer dizer, não fui com a cara de qualquer personagem aqui, todos intragáveis: principais ou secundários, adultos ou infantis, humanos ou pets. E esse é um romance onde o casal primeiro se odeia e depois se ama, eu até entendo o Cam sentir raiva da Adalyn inicialmente (já que ela o demitiu e de quebra quase o atropelou), mas por que ela o odeia? Quando conhece Cameron, Adalyn demonstra ser um poço de arrogância e odeia o cara gratuitamente. É uma insuportável. E Cameron um babaca antipático. Zero carisma, zero química. Desenvolvimento pessoal pra quê, né? É isso, não fico mais me estressando pra ler um livro até o fim quando sinto que não vai funcionar pra mim.
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