★★
Lembranças de nós dois
Sinopse:
A adorável e encantadora Diana Foster decidiu, muito a contragosto, ir ao Baile da Orquídea Branca, o evento social mais luxuoso de Houston. Seu noivo acabou de trocá-la por uma herdeira italiana de dezoito anos, e tudo que Diana anseia é um pouco de paz e privacidade. Mas sua reputação está em jogo. Como editora da Viver Bem, Diana tem uma imagem a zelar. Ela sabe que o público e os anunciantes da revista esperam dela o mesmo estilo de vida que sua marca prega: o de uma mulher casada e interessada pelos assuntos do lar. Quando o bilionário Cole Harrison se aproxima dela com duas taças de champanhe, Diana é pega de surpresa, pois reconhece nele o jovem cavalariço que desapareceu da sua vida quinze anos antes. E, fazendo jus à sua reputação de magnata, Cole tem uma proposta para ela: um casamento de conveniência, pois ele corre o risco de perder uma fortuna se não se casar em breve. Diana nunca esperaria reencontrá-lo essa noite. Cole jamais preveria que ela concordaria com seu plano. E nenhum dos dois ousou imaginar que reacender uma antiga paixão poderia trazer à tona problemas do passado.
O que eu achei:
Li sem ânimo e algumas vezes pensei em abandonar, pois achei a história chatinha. Gosto de vários romances da autora, mas Judith claramente estava tendo um momento pouco inspirado quando escreveu esse livro. Um dos mais cansativos, na minha opinião. Vamos ao x da questão: Diana e Cole não tinham química alguma, eram entediantes, forçados e coadjuvantes da própria história, pois os verdadeiros protagonistas eram as respectivas empresas, kk. A parte mais fofinha do casal era a amizade que tinham no passado, quando Diana era uma adolescente e Cole um jovem universitário. Mas nem mesmo nesses momentos enxerguei aquela centelha entre eles. Daí também tem páginas e mais páginas focando nas relações familiares de Diana com Corey, com sua madrasta, seus novos avós, seu pai e um monte de amiguinhas frívolas. Descrições desnecessárias, personagens que não faziam diferença na história, e claro, muitos e muitos detalhes sobre as empresas dos protagonistas. A sensação é a de que não havia assunto pra encher os capítulos e a autora ficava só de enrolação.
A sinopse prometia algo previsível e aconchegante: uma história de amor que se iniciara na adolescência e ficara em suspenso por mais de dez anos, levando os mocinhos a um reencontro emocionante e a um casamento de conveniência que se transformaria numa relação de amor. Mas eis as decepções: nunca houve nada entre Cole e Diana no passado, só amizade e carinho da parte dele e uma breve paixonite da parte dela. Cole parecia ter vergonha de suas origens humildes, o que não me soava bem. Já Diana era insossa e perfeitinha demais. E minha nossa, tudo acontece tão rápido: numa única noite eles se reencontram (após muitos anos distantes) e já se casam. Cole claramente se aproveitou da fragilidade de Diana (que tinha acabado de ser abandonada pelo noivo) para deixá-la extremamente bêbada e pressioná-la para se casarem em Las Vegas às pressas... e ainda teve relações com ela (enquanto ela estava muito bêbada!). A primeira vez desse casal não é nada romântica, é triste, isso sim. Na manhã seguinte, Diana mal se lembrava dos acontecimentos e acordou super mal. Cole só pensou nele. Já perto do fim, começa a rolar uma investigação na empresa de Cole, e tudo gira em torno disso, e mal vemos o casal junto, falta cenas de carinho, de amizade, de convivência, falta beijos, encontros, faíscas, falta tudo que deveria ter num romance. Mas se você gosta de dramas empresariais, pode fluir.
Canção do dia: It's all coming back to me now / Celine Dion
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