Era uma vez no passado

Que estranho era que ele pensasse tanto no futuro, e ela tanto no passado, quando tinham o aqui e agora.

Sinopse:

A magia do passado e a força do futuro se unem em duas histórias de amor sem limites. [Além do azul do céu] O maior problema do viajante do tempo Caleb Hornblower é voltar para o Futuro, o século XXIII, ao qual pertence. Ao ficar preso no século XX, Caleb é acolhido pela encantadora antropóloga Libby Stone. Conhece, então, o significado do verdadeiro amor, e descobre que este pode ser encontrado a qualquer momento. Com Libby, Caleb aprendeu a amar com todas as forças, apesar das limitações temporais. Mesmo pertencendo ao Futuro, como poderia deixar Libby e o Passado para trás? [Viagem ao coração] Cínico e durão, o astrofísico Jacob Hornblower consegue voltar ao Passado para encontrar Caleb, seu irmão, e levá-lo de volta para o Futuro. Ao seguir as instruções deixadas por Caleb, chega a uma cabana nas montanhas, onde encontra Sunny, uma garota audaciosa. Em pouco tempo a missão de Jacob toma novos rumos. Agora, ele precisa descobrir uma forma de viver em duas épocas distintas o único amor de sua vida.


O que eu achei:

[Além do azul do céu] E quando você acha que já leu um pouco de tudo de Nora Roberts... acaba encontrando esse romance pirado de 89, rs. Caleb é um cara do século 23 que vai parar (sem querer) no século 20. Sua nave intergaláctica é sugada por um buraco negro e cai numa floresta perto da cabana da Libby, que o encontra ferido e passa a cuidar dele. E claro, alguns dias de convivência são o suficiente para eles se apaixonarem. Toda a trama se resume a Caleb consertando sua nave para voltar pro seu tempo, enquanto o casal (que acabou de se conhecer) faz sexo e sofre com a separação iminente. Eu não gostei desses dois, não apenas pela falta de química, mas porque não houve uma cena sequer que me fizesse acreditar que Caleb e Libby eram certos um para o outro. A mocinha por si só é bem mosca morta e insossa, mas não me peguei detestando a personagem, já o Caleb é insuportável. Desde o momento que acorda na cabana da Libby, fica tentando convencê-la a fazer sexo com ele (o tempo todo isso). Ele não é um cara legal, romântico ou respeitoso. É agressivo com a Libby inúmeras vezes, chegando perto de violentá-la, e é um cara chato e temperamental também. Mas é claro que mesmo assim a mocinha cai de amores. Puxa, e tenho que falar que os vislumbres do futuro são tão utópicos e sem sentido que eu só imaginava que o Caleb tinha saído de Oasis Landing (do The sims3). 

[Viagem ao coração] Na segunda parte do livro, Jacob vem do futuro para encontrar seu irmão. Ele passou um ou dois anos – não lembro – calculando a rota para alcançar o Caleb, e supostamente Jacob estava muito preocupado e sentia saudades do irmão. Mas chegando na bendita cabana descobre que Caleb e Libby viajaram e resolve passar todo o tempo que tem no século 20 com a Sunny (irmã da Libby), fazendo sexo e tendo briguinhas bobas com ela. Uma questão de prioridades, né? Minha nossa, eu também não gostei de Jacob e Sunny. Casal aborrecido, imaturo, diálogos e discussões enfadonhas, amor que não convence, afinal (de novo) é tudo tão apressado que não passa a menor veracidade, a menor emoção. Nem tenho muito o que falar da segunda história porque é praticamente igual à primeira, de novo temos um casal de tempos diferentes que se apaixona em menos de uma semana e que fazem um bocado de sexo enquanto não se decidem sobre os rumos do relacionamento. A mesmíssima dinâmica, o mesmo cenário entre a nave e a cabana, mudando apenas o final, já que é Sunny quem vai para o futuro com Jacob. E é isso, achei as duas histórias chatas, repetitivas e limitadas (da cabana pra nave, da nave pra cabana), parecia interminável, foi um dos livros mais entediantes que já li da autora.

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