Magnólia

A verdadeira moda era a arte de saber o que ficava bem em uma mulher, e usá-lo à margem das tendências do momento.

Sinopse:

A Atlanta de 1900 era uma cidade de contrastes: um lugar movimentado onde o comércio e a alta sociedade floresciam em meio aos ritmos lânguidos do sul abafado. Claire Lang amava sua vida lá, mas a presença de um homem perturbava sua alma. Os olhos escuros e o rosto bonito e magro de John Hawthorn cativaram Claire mais do que ela queria admitir. E quando a tragédia aconteceu, Claire se viu desesperada o suficiente para se casar com ele – um homem que não poderia retribuir seu amor apaixonado. Enquanto o mistério e o perfume da magnólia flutuava na brisa quente, Claire despertava desejos ferozes e inesperados em seu esquivo marido. E uma vez que ela provou seus beijos e saboreou seu ato de amor, ela se atreveu a lutar por ele, acreditar que eles poderiam se amar, até que um escândalo escaldante ameaça engoli-los.


O que eu achei:

Que romance gostosinho, me deixou com o coração leve e quentinho. Quando o tio de Claire morre inesperadamente, ela se vê precisando casar com John, que fica com pena de sua situação e propõe um casamento de conveniência. Ao mesmo tempo o casamento beneficiará John, pois se viu alvo de fofocas, já que ele ainda é apaixonado pela ex-noiva, Diane, que agora é casada. A mocinha ama o herói, mas não é correspondida (inicialmente), mas é claro que a convivência vai despertando o desejo, o carinho, a admiração... e o amor. Esse tipo de trama rende um ótimo romance, né? É simplesmente uma delícia ver o John finalmente abrindo os olhos e percebendo a joia preciosa que é sua esposa. Só que isso demora um pouquinho, razão pela qual a história acontece e cativa mais do meio para o fim. No começo, a paixão de John por Diane me irritava um pouco (quão tonto era), ao mesmo tempo em que entendia seus sentimentos.

A sua luz contribuiu para dispersar as nuvens que escureciam minha vida.

Gostei muito de Magnólia (esse é nome secreto da Claire, que ela usa para vender seus vestidos de alta costura), a história é gostosa de acompanhar, encantadora, os protagonistas são interessantes e se complementam, a mocinha é maravilhosa, determinada, doce, talentosa (amei seu fiel escudeiro, Chester, rs), e o herói é boa gente, tem seus defeitos (como todo herói de Diana Palmer), mas quando descobre o amor verdadeiro ao lado da Claire, se mostra um homem muito devoto à mulher amada. Magnólia é um clássico dos romances, conserva aquela magia dos heróis de época que nos fazem suspirar e uma heroína adorável que nos faz sentir vontade de entrar no livro pra ser amiga dela. Tem também um pouco de aventura e ação já perto do fim, com o verdadeiro ladrão do banco sendo capturado, essa parte foi bem legal, só não curti tanto o final da Diane, af, essa interesseira desavergonhada se safou até o fim. Não cheguei a ter pena dela, e mesmo que a cadeia fosse demais, pelo menos devia ter sido condenada ao ostracismo.


Formo parte de você, como você forma parte de mim. Somos uma mesma pessoa quando fazemos amor assim, Claire... uma mesma carne, um mesmo coração e uma só alma.

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