★
Os caçadores do coração perdido
Sinopse:
Arqueólogos rivais, uma expedição em busca dos segredos da civilização asteca e muito romance... Será que algo pode dar errado? Para fãs de Indiana Jones e Lara Croft, esta é uma comédia romântica divertida e original com a mistura perfeita de aventura e sensualidade. Corrie Mejía é uma arqueóloga famosa por sua capacidade de trabalho e seu temperamento forte, e ela tem um sonho: liderar uma expedição na selva mexicana em busca dos restos mortais do guerreiro asteca Chimalli, que ela acredita ser seu ancestral. Mas receber um convite para participar de uma escavação com esse objetivo, com todas as despesas pagas, parece bom demais para ser verdade ― e é. Como a maior especialista do mundo em Chimalli, Corrie sabe que deveria liderar a expedição, e não se subordinar ao insuportável (e absurdamente sexy) Ford Matthews, seu ex-colega de faculdade e maior concorrente. Com a vida pessoal em frangalhos, no entanto, ele também não está nem um pouco animado em trabalhar com sua nêmesis. Quando a escavação começa, porém, fica claro que os dois terão que trabalhar juntos: há um ladrão por ali, e Corrie e Ford precisam manter em segredo suas descobertas ― e a química inegável entre eles. Em meio a traficantes de artefatos, autoridades mexicanas e mentiras do passado, essa expedição só pode ter um final explosivo.
O que eu achei:
A primeira leitura do ano foi uma decepção, rs. Que livrinho chato, a história não me fisgou em nenhum momento, esperava um casal envolvente, aventuras e descobertas arqueológicas em meio a um bom romance, mas a coisa parece ter sido escrita por uma adolescente com os hormônios à flor da pele, que andou vendo os filmes do Indiana Jones e romantizou um bocado o personagem. Eu não consegui ler o livro até o fim, simplesmente não deu, estava sendo uma tortura, parei lá pela metade, se muito. De modo geral, esse é bem o tipo de história que já lemos mil vezes antes, casal que se odeia inicialmente e termina se apaixonando posteriormente, poderia ter sido aquele feijão com arroz gostoso, mas não foi. A imaturidade de Ford e Corrie não nos permite acreditar que eles sejam adultos com mais de 35 anos, pra completar eles pensam em sexo constantemente, fazem drama e estão sempre de picuinha, com uma rivalidade profissional que não é bem desenvolvida, falta coerência em boa parte dos diálogos.
Individualmente, achei a Corrie uma mocinha chata, mas o Ford, ah, esse é insuportável em nível estratosférico. Nada nesse herói é convincente, soa falso, sem sentido, e o cara se faz de vítima o tempo todo (argh). Quer dizer, temos que acreditar que ele sempre foi apaixonado pela mocinha, mas esteve envolvido com outra mulher por anos e sabotou as chances de emprego e a bolsa da mulher amada, não uma, mas duas vezes. Daí quando se viu incapaz de terminar o serviço para o qual fora contratado (e para o qual não tinha competência), resolveu pedir a ajuda da arqueóloga que havia sabotado. Corrie chega na escavação com suas ideias e teorias e o que ele faz? Debocha, ridiculariza as teorias dela. Sinceramente, eu teria ido embora na mesma hora, na verdade nem teria viajado pro México, porque tudo parecia uma piada desde o começo. Ford parece bem aquele tipo de cara que não admite que uma mulher possa ser mais inteligente e bem preparada que ele, dá pra ver isso na cena em que Corrie chega ao acampamento e a equipe de Ford a elogia... a inveja dele saltou da página. E esse babaca banca o coitado o tempo todo, usa a mãe doente como desculpa pra todas as suas imbecilidades. Não consegui torcer por esse casal, não acreditei que eles dariam certo, esperava uma química fofinha tipo a do casal Rick O'Connell e Evelyn, de A múmia (1999), uma boa aventura, umas risadas, uma história clichê e envolvente, mas não fluiu.
Postar um comentário
0 Comentários