★★
Querer e poder
Sinopse:
O milionário Jolley Folley sempre sofreu com o estigma de ser um excêntrico incorrigível. De sua numerosa família, apenas dois sobrinhos o compreendiam: a designer de joias Pandora McVie e o escritor Michael Donahue. Apesar de amarem o tio, os dois não se suportam. Ainda assim, ao serem nomeados os únicos herdeiros da imensa fortuna de Jolley, se tornam reféns de seu último desejo: viverem em seu castelo durante seis meses sem ficarem separados um do outro por mais de 48 horas. Pandora e Michael não se importariam de abrir mão da herança, mas preferem que os abutres da família não se tornem os beneficiados. E, em meio a insultos e provocações, além de uma série de sabotagens misteriosas, acabam descobrindo que a ideia do velho Folley talvez não fosse tão ruim...
O que eu achei:
A verdade é que estive empacada em Querer e poder por semanas, sem ânimo com essa história e sempre empurrando pra depois. Li até a metade, com muita dificuldade, então pulei pro fim. Acontece que eu não gosto dos personagens desse livro e isso acabou com a experiência. Até sinto que poderia ter gostado da história se os protagonistas fossem outros, e se não fossem primos também. Esse lance de convivência forçada funciona muito bem em outros romances, como Sob o mesmo teto (Ali Hazelwood), Ventos do amor (Silvia Spadoni) e Amor em Roma (Sarah Adams), por exemplo, mas aqui a sensação é de que a autora se esforça muito pra fazer o casal decolar, se esforça em fazê-los parecer inimigos (sem razão) e se esforça para que soem como amantes (sem química, estranhos). Ao herdarem a fortuna do tio, Michael e Pandora precisam morar juntos numa mansão pra cumprirem o testamento, e obviamente se apaixonam. Temos aqui uns parentes chatos que querem atrapalhar os mocinhos, um mistério desinteressante, diálogos chatos e um casal forçado que não funciona. Nem liguei tanto para o Michael (que nem fede nem cheira), mas preciso dizer que a Pandora é chata pra caramba, a dona da verdade, cricri. Eu sinceramente não entendia porque ela ficava menosprezando o trabalho do Michael como roteirista. Como é possível se apaixonar por alguém tão pedante? Nora Roberts tem os livros ótimos e os chinfrins, saudade de ler algo ótimo da autora. Querer e poder e A arte da ilusão também foram publicados num compilado, intitulado Amantes & Inimigos.
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