No fundo é amor

– Vou te ensinar outra palavra em sueco: Mysig. – O que é essa palavra? Ele faz um aceno que abarca nós dois, as árvores, este momento. – Isso é mysig (aconchegante, agradável e confortável).

Sinopse:

Neste romance universitário bem picante, dois atletas profissionais competitivos mergulham em águas proibidas. Scarlett Vandermeer está nadando contra a corrente, tentando equilibrar os estudos com a rotina de atleta. Concentrada em passar para a faculdade de medicina e se recuperar da lesão que quase deu fim à sua carreira nos saltos ornamentais, ela prefere levar uma vida discreta. Não tem tempo para relacionamentos. Ou pelo menos é o que diz para si mesma. Garoto de ouro da natação, Lukas Blomqvist é capitão da equipe da universidade e campeão mundial, e conquistou tudo isso com muita disciplina. É assim que ele consegue medalhas e quebra recordes: com foco total a cada braçada. Na superfície, Lukas e Scarlett não têm nada em comum. Até que um segredo vem à tona, e tudo muda. Então eles fazem um acordo: ter um casinho temporário, que satisfaça as necessidades de ambos e alivie um pouco o estresse pré-Olimpíadas. No entanto, quando se torna cada vez mais difícil ficar longe de Lukas, Scarlett percebe que seu coração talvez esteja adentrando águas perigosas.


O que eu achei:

O último livro que li da autora – Não é amor – me deixou incomodada com tanta cena de sexo vazia entre os protagonistas, daí confesso que estava sem muita vontade de mergulhar neste novo romance. A questão é que No fundo é amor, com sua ambientação universitária e esportiva, é um romance erótico com muito sexo (e do tipo bem picante na vibe 50 tons – bdsm), porém ao contrário da leitura anterior, fui completamente fisgada aqui, que leitura envolvente, me vi adorando a história e os mocinhos. Lukas e Scarlett simplesmente têm aquela conexão diamante, química de milhões. Casal fofo e quente, terno e sexy, com um perfeito equilíbrio entre o erótico e o romântico, momentos de safadeza e de carinho, de intimidade física e emocional. Gostei muito da dinâmica deles, mas não apenas disso, gostei de Lukas e Scarlett como personagens individuais, com seus arcos de desenvolvimento próprios, com suas neuras e preocupações, com seus fetiches, seus bons corações, eu me identifiquei em muitos momentos com a mocinha, uma pilha de ansiedade. E preciso dizer que fazia tempo que não encontrava por entre os livros de romance um mocinho tão incrível quanto o Lukas (chega dá gosto de ver). Sinceramente, foi um dos que mais gostei da autora, hehe. Mas Noiva ainda é o meu predileto! Gnominho da sorte, um milhão de suspiros, mysig.

– Eu te amo. Tanto, tanto. Todas as coisas que você mencionou na varanda, em Amsterdã... Eu também quero. Com você. Pelos próximos milhões de anos. – Milhões? Hipérbole? – Dessa vez, não.

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