★★
O contrato
Sinopse:
Richard Van Ryan é um playboy e executivo tirano que trabalha para uma empresa que visa apenas lucros. Após ser passado para trás por um colega de trabalho, acabou não conseguindo fazer parte da sociedade que tanto queria. Assim, com um plano de se vingar do chefe, decide trabalhar para uma empresa concorrente. No entanto, para isso, ele precisa mostrar ao dono que mudou sua vida pessoal da água para o vinho. Katharine Elliott trabalha com Richard como sua assistente pessoal. Ela o despreza, pois sua ética é questionável, mas resiste a tudo, porque precisa do trabalho. Seus motivos são muito mais importantes do que o abuso diário que precisa tolerar de seu tirano e desagradável chefe. Mas Richard precisa mostrar que mudou de vida e, para isso, decide contratar Katharine, que ele sempre desprezou, para ser sua noiva de fachada. O que acontece quando duas pessoas que se odeiam têm de viver juntas e agir como se estivessem loucamente apaixonadas? Faíscas. Isso é o que acontece. Eles vão sobreviver ao contrato?
O que eu achei:
Não sei o que deu errado aqui. A sinopse me fisgou, o começo foi bom, mas perdeu o rumo no meio do caminho. Uma boa farofa de clichês: a patinha que vira um cisne, a garota pobre que conquista o ricaço, o drama familiar do passado, a secretária e o chefe, o casamento de conveniência que vira amor, etc. Vamos aos protagonistas: o Richard poderia ter um interessante arco de desenvolvimento, mas em pouco tempo ele já era outra pessoa, um sapo que vira príncipe em pouquíssimo tempo, com uma evolução pouco sutil, apressada. E não gostei tanto da Katharine, ô personagem sonsa, sem personalidade, sem graça, aceitava tudo, não enfrentava nada, a bondade em pessoa: "É simples assim para você? Depois de tudo, você vai fazer as malas e me seguir?" Até o Richard acha isso estranho, pelo visto. E tem um momento em que do nada a Katharine vai embora. Eles têm a primeira vez (tão sem graça) e ela foge. Sigo sem entendê-la. A essa altura eu já estava entediada com a enrolação e achando tudo cafona, quase desisti algumas vezes, por fim cheguei à conclusão de que eles não tinham química e não rendiam como casal romântico. Ah, e preciso falar que a empresa do Graham era surreal: o chefe paizão, que deixa funcionário chegar tarde, se importa grandemente com a vida pessoal de cada um, dá presente de aniversário, faz churrasco, concede aposentadoria antecipada... ah tá. Enfim, não colou. Fica a dica de romances de escritório que eu amei: O jogo do amor/ódio (Sally Thorne), Uma amante para o lobo (Kendra Liddell), Egomaníaco, O pacto de Natal (Vi Keeland), Lobo solitário e Mensageira do amor (Diana Palmer).
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