Irmãos Hart

A saga dos Irmãos Hart, de Diana Palmer, faz parte da imensa série Homens do Texas, aqui conhecemos os Hart e suas almas gêmeas. São cinco irmãos: Corrigan, Simon, Callaghan, Reynald e Leopold. Todos os rapazes são rancheiros ricos, amam biscoitos caseiros e inicialmente têm horror à palavra casamento. Meus casais favoritos são: Corrigan&Dorie, Simon&Christina e Leo&Janie.

I. Coração desafiado: história de Corrigan Hart e Dorothy "Dorie" Wayne ✩✩✩✩✩
II. Sempre te amei: história de Simon Hart e Christina Beck ✩✩✩✩
III. As estações do amor: história de Callaghan Hart e Tess Brady ✩
IV. Feitiço do Amor: história de Reynald Hart e Meredith Johns ✩✩✩
V. Nas mãos do destino: história de Leo Hart e Janie Brewster ✩✩✩✩


✩✩✩✩✩ Coração desafiado [Homens do Texas XVII] Sinopse: Aos 18 anos, a bela Dorie Wayne teve um breve namoro com o intempestivo Corrigan Hart, um dos cinco indomados irmãos Hart. Corrigan não era do tipo que se casa, mas seu desejo por Dorie se tomava cada vez mais incontrolável. Inocente, porém apaixonada pelo sexy cowboy, Dorie decidiu não se entregar a ele em um momento de paixão, e partiu para Nova York, onde começou sua carreira como modelo. Oito anos mais tarde, Dorie retoma para Jacobsville, mais madura e segura de si e reencontra Corrigan. Agora, eles terão de reavaliar o passado para poderem planejar um futuro.

O que eu achei: "Esse é outro problema em comum entre nós, os Hart. Amamos irracional e obsessivamente. — E relutantemente". Eu me amarrei nessa história, li numa tacada só, sorriso bobo, quentinho no coração, protagonistas bacanas e coadjuvantes adoráveis... estou adorando dar continuidade às séries antiguinhas e reler vários romances de DiPalmer. Corrigan e Dorie abrem muito bem a saga dos Irmãos Hart, me vi ansiosa pra ler todas elas. Os irmãos casamenteiros são muito divertidos, com aquele jeitão rude e engraçado. Tadinhos, merecem muito amor. Sabem a cena do beijo nos olhos, quando o Corrigan admite nunca ter sido abraçado ou beijado assim? Fiquei torcendo pra que todos os Hart encontrem heroínas maravilhosas pra dar e receber muito amor (além de biscoitos caseiros quentinhos, claro). A história do casal é a seguinte: Anos atrás, Dorie (filha de um pastor aposentado) teve um namoro com Corrigan. Mas ele, sendo um Hart (solteiro convicto de carteirinha), queria apenas algo casual e ainda pensava que Dorie era uma garota experiente. Quando Dorie não consegue ir até o fim num momento de paixão (por ser virgem e casadoura convicta), eles tem uma briga, e o Corrigan diz coisas das quais se arrepende no calor do momento (quem nunca, rs): "provocadora, frígida", esse tipo de coisa. A pobrezinha ficou tão desiludida que foi embora de Jacobsville e só voltou 8 anos depois...

Por vezes, você não tem noção da importância das coisas até perdê-las. (...) O destino tinha lhe oferecido uma segunda; chance: não ia desperdiçá-la. (...) O Natal é a época dos milagres. Quem sabe a gente não vivência um?

E nesses 8 anos nenhum dos dois conseguiu se envolver romanticamente com mais ninguém, seguiram secretamente enamorados, tristes com aquele rompimento e com saudades um do outro. Ai, gente... que delícia de história! Como é gostoso vê-los se entendendo novamente, como é bom ver que eles finalmente tentaram um diálogo honesto. Muito divertido acompanhar os demais irmãos Hart tentando casá-los e de quebra conseguirem uma cunhada fera em fazer biscoitos, hehe. Essa foi uma ótima leitura, ótima comédia romântica, com personagens bem construídos, diálogos sinceros. E nem acho que Corrigan faça parte do time dos ogrinhos da DiPalmer. Só amorzinho... uma música para esse casal: Imagíname sin ti de Luis Fonsi.

Você era muito inocente, e Corrigan, um mulherengo. Ele dizia ser uma justiça poética: libertinos caem nas garras de inocentes.

✩✩✩✩ Sempre te amei [Homens do Texas XIX] Sinopse: Jamais permitirei que uma mulher more no meu coração. Eram as palavras de Simon Hart, texano, alto, teimoso, gênio insuportável e coração de pedra. Ele jurara que se manteria para sempre afastado de relacionamentos amorosos. Mas todo homem tem uma fraqueza, e a sua era a bela e sedutora Christina Beck. Simon rotulara a brilhante socialite como uma conquistadora sem escrúpulos, com uma arrogante conduta a respeito do casamento, até que descobriu que ela secretamente reservara todo o seu amor para ele. Contra a vontade, Simon tornou-se prisioneiro da gloriosa presença de Christina, e cada gesto dela o tocava como uma doce e bem-vinda carícia. Entretanto, sabia que a recatada virgem não renderia suas noites a ele... a não ser que Simon se tornasse seu amado!

O que eu achei: "Como ainda pode me amar depois de tudo o que lhe fiz? Só Deus sabe... mas eu não a mereço (...) o amor não se explica, não é mesmo?" Aqui temos um casal com uma relação beeem conturbada, é melhor se preparar pra passar raiva com mais um ogrinho de estimação de DiPalmer. Mas a história me cativou, confesso, e também me lembrou bastante a de outro livro que gosto na série Homens do Texas, que é Adeus ao amor (a história de Ted e Beatrice). Aqui o mocinho também culpa a mocinha pela morte do falecido marido (o que é muito doido) e ainda temos mais uma viúva (ou divorciada) virgem, kk. E claro, mais uma vez a mocinha não abre a boca pra se defender e falar a verdade de uma vez por todas. Vamos à história: Simon é um dos irmãos Hart, é um caubói texano e é criação da nossa querida DP, então ele passa longe de ser um homem delicado, chegando a ser bem grosseiro e estúpido quando quer. O herói também tem uma enorme capacidade de tirar conclusões precipitadas a respeito da mocinha, mas dentre elas, nunca vou entender porque ele a culpava pela morte de Jhon! Simon também é inseguro porque perdeu um braço num acidente, não que essa perda o incapacite (longe disso), mas acaba sendo um ponto sensível na trama, assim como o suicídio. Falando da mocinha, Christina é uma clássica mocinha sofredora de DP, aquela jovem doce e casta que sempre amou o herói (o porquê disso, não sabemos, kk). Ela aguenta muita coisa calada e passa por um tantão de perrengues e tempestades — e eu só queria gritar: "reage, mulher, põe um cropped", rs. E ainda bem que em determinado momento ela reage e não fica chorando litros de lágrimas, ufa! À medida que o Simon para de dar coice pra todo lado e tira a venda dos olhos pra enxergar umas verdades, ele passa a ser amoroso, protetor e gentil com a Chris, ohh... esses dois têm muita química, viu? Passam emoção, cativam, prendem a gente na história. E é sobre isso: acabo sempre gostando desses melodramas clichês. A magia de Diana Palmer.♡

Vivera na ilusão durante muito tempo, quando a realidade do amor estava perto dele, mas dera-lhe as costas. (...) — Eu costumava ir à igreja, e não me esqueci de como as coisas devem acontecer. — Deus é muito mais compreensivo que a maioria das pessoas.

As estações do amor [Homens do Texas XX] Sinopse: Forte, rude e de gênio explosivo, o fazendeiro Callaghan Hart amedrontava as mulheres e intimidava os homens. Então como poderia aquela jovem meiga e dedicada trazer Callaghan Hart a seus pés? Tess Brady a nova governanta da fazenda era bonita, tímida e encantadora e secretamente apaixonada pelo terrível Callaghan Hart. E com sua inocência, começou a deixá-lo fascinado. A juventude de Tess atraia Callaghan como um fruto proibido. Ele precisava tocá-la, tê-la para si. Mas não queria seduzir uma virgem assustada, a cujos sonhos não poderia corresponder. Não se esses sonhos envolvessem casamento. Pois já fazia muito tempo que Callaghan decidira nunca mais unir-se a ninguém. A menos que Tess o fizesse mudar de ideia...

O que eu achei: Pulei umas partes e revirei os olhos inúmeras vezes... simplesmente não curto esse livro. Não sei se chega a se o pior livro da série Homens do Texas, mas com certeza é o pior dos irmãos Hart, acho Callaghan e Tess chatos e a história deles é absurdamente maçante. O herói é um cara apático e frio, a heroína é uma sonsa, uma pamonha. A trama é cheia de passagens de tempo, e eles mal ficam juntos, pouco conversam, não há conexão, química, interesses em comum, diálogo, sentimentos claros, nada. Não houve um momento sequer que me convencesse de que esses dois se amavam pra valer ou de que seriam felizes juntos. Não entendo o que ela viu nele para se apaixonar, nem o que ele viu nela... :/

As mulheres são o berço da vida. Que tipo de homem tenta destruir um berço?

✩✩✩ Feitiço do amor [Homens do Texas XXIV] Sinopse: Desde que viu Meredith Johns pela primeira vez, o poderoso e sedutor Rey Hart sentiu-se fascinado pela adorável jovem. Meredith não só tocava sua alma com aquela tentadora inocência como era uma cozinheira talentosa... Instalar a sitiada Meredith foi fácil comparado a difícil tarefa de quebrar o encanto que ela lançara sobre o coração do texano. Agora, o plano do temperamental rancheiro de preservar sua liberdade de solteirão está prestes a fracassar, porque um beijo inebriante nunca seria suficiente para satisfazer o desejo intenso de Rey por aquela mulher misteriosa.

O que eu achei: Gosto de Diana Palmer e gosto de romance água com açúcar e cowboys. Então, como é de se imaginar, estou me deliciando revendo os livros da série Homens do Texas. Já tinha lido Feitiço do amor antes, mas lembrava pouco dele, não foi uma daquelas histórias que guardei no coração, e relendo, senti que a magia do amor não funciona tão bem aqui, a premissa é boa mas faltou profundidade nos personagens, achei as situações forçadinhas, tipo os desmaios bobos da mocinha, só pra ter um motivo pra cair nos braços do herói, me poupe, rs. "Isso está se tornando um hábito — Rey resmungou enquanto a carregava para o apartamento sobre a garagem. — Nunca pensei que alguém pudesse desmaiar tanto!". O livro nos apresenta o velho herói de sempre, que desconfia de todas as mulheres do mundo porque uma mulher o magoou no passado, a cidadezinha de interior e a mocinha que prefere deixar o herói pensar mal dela a dizer a verdade de uma vez, isso meio que cansa às vezes... O Hart da vez é o Reynald, ele é chato, porém ok (em se tratando de um herói de DP). Meredith é uma enfermeira passando por problemas familiares, ela aceita passar um tempo trabalhando no rancho dos Hart e assim fica mais próxima de Rey, ela o deixa pensar que é uma simples doméstica, quando na verdade tem formação universitária. E passa toda a história bancando a mulher misteriosa com esse "super" segredo sobre sua profissão. A autora trata isso como um grande plot, o que achei a maior bobeira. Senti falta de emoção, de dar uns suspiros com esse casal. Não foi uma leitura cansativa, mas também não me encantou.

— Gosto de apreciar os peixes. Sabe que existe um estudo sobre esse assunto? Dizem que ver peixes nadando ajuda a aliviar o stress. — Deus sabe que estamos sempre precisando disso.


✩✩✩✩ Nas mãos do destino [Homens do Texas XXV] Sinopse: A população de Jacobsville não parava de comentar a respeito da paixão sem esperanças de Janie Brewster por Leo Hart. Todos os seus esforços para conquistar o relutante caubói pareciam não dar certo, nem mesmo os biscoitos que aprendera a fazer para agradá-lo. Então Janie resolveu lançar sua última cartada: iria tornar-se uma intrépida rancheira! Mas mesmo assim tudo o que fazia parecia não agrada-lo. Até se beijarem pela primeira vez... a partir daí uma centelha de paixão surgiu nos olhos do fazendeiro, colocando em risco sua fama de ultimo solteiro da cidade!

O que eu achei: Uma história de amor leve e fofa. A mocinha da vez lançou seu anzol com ternura e biscoitos amanteigados e fisgou o último Hart solteiro, o irmão mais novo e também o mais simpático do grupo, e claro, não podemos esquecer que Leo sempre foi o mais fanático por biscoitos! "Que sorte a minha! Comprometido com uma virgem que sabe fazer biscoitos". Leo e Janie já prometiam um bom romance desde o livro anterior. Acho esse um romance simples e gostoso de ler, sem grandes dramas, vilões ou reviravoltas. A mocinha sempre foi apaixonada pelo mocinho, mas ele nunca deu bola, até rolar um beijão que o deixou arrepiado e surpreso, hehe. Uma clássica história de Diana Palmer. Só queira um finalzinho mais estendido, com direito a bebês fofos. Ah, e o pai da Janie era uma amorzinho! Nas mãos do destino é aquele tipo de livro perfeitinho pra ler numa tarde de verão, na varanda, com chá gelado e um gato no colo.

Você sempre foi especial para mim, antes mesmo de nos beijarmos na cozinha de sua casa. Mas depois de sentir o gosto de seus lábios, serei sua sombra. (...) Não gosto de aventuras vulgares, penso que a intimidade entre duas pessoas é algo sagrado.

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