★★
A sereia
Por causa do amor verdadeiro, devoto e puro, vocês vão perecer juntos... ou permanecer juntos.
Sinopse:
Anos atrás, Kahlen foi salva de um naufrágio pela própria Água. Para pagar sua dívida, a garota se tornou uma sereia e, durante cem anos, vai precisar usar sua voz para atrair pessoas até o mar e afogá-las. Kahlen está decidida a cumprir sua sentença à risca, até que conhece Akinli. Lindo, carinhoso e gentil, o garoto é tudo com que Kahlen sempre sonhou. Apesar de não poderem conversar - pois a voz da sereia é fatal -, logo surge uma conexão intensa entre os dois. É contra as regras se apaixonar por um humano, e se a Água descobrir a sereia será obrigada a abandoná-lo para sempre. Mas pela primeira vez, em muitos anos de obediência, Kahlen está determinada a seguir seu coração.
O que eu achei:
Cadê as caudas dessas sereias, rsrs? Ok, eu devo ter problemas com a escrita da Kiera, a coisa não me envolve e não gosto muito dos seus personagens. Aqui a história é, mais uma vez, rasa e fraquinha, a protagonista é sem sal e o romance dela com o Akinli é igualmente sem graça... uma pena, porque a lenda é legal, porém nas mãos da autora virou algo monótono e sem emoção... me pergunto como teria sido esse mesmo enredo nas mãos de Anne Fortier... É que mesmo não tendo gostado da série A seleção, resolvi dar uma chance a um livro com uma sinopse interessante (sobre sereias!!) e uma capa bonita, mas era muito melhor ter ido rever H2O Meninas sereias, Aquamarine, Sabrina na Austrália ou Splash, uma sereia em minha vida, rsrs, série e filminhos legais que amava ver quando era menina. Nostalgia... Um lance estranho aqui é a relação da Kahlen com a Água, que pra ela é uma espécie de mãe e carcereira. E afinal que tipo de ser era a Água? Uma deusa, uma rainha das sereias, uma feiticeira do mar amaldiçoada, um monstro marinho? Fechei com entidade sobrenatural, hehe. Mas como e por que ela precisava se alimentar de vidas humanas? Eu também achei complicado simpatizar com uma protagonista assassina. Por mais que a escrita da autora seja bobinha e ela tente nos convencer a todo instante de que a protagonista se sente muito culpada pelas mortes que causa e vive pensando nas vítimas, não me convenceu, não foi suficiente, esquisito. Daí tem Kahlen e Akinli, que vivem um típico caso de amor impossível. Ela não pode se envolver com ele por ser sereia, assassina nas horas vagas e blablablá. Quando se separam, ambos ficam doentes de amor, kk. Aí a Água liberta Kahlen de ser sereia, eles se curam, ela perde a memória, eles se reencontram e final feliz. Pra mim o casal não tinha química e 'bagagem' pra tanto amor, os sentimentos deles são super intensos pra tão pouco tempo de convivência, tipo, eles chegaram a fazer um bolo juntos, trocar mensagens e dar um beijinho... o final até foi legalzinho mas queria que ela tivesse se lembrado das amigas sereias, que tanto fizeram por ela. Enfim, esse foi um romance confuso e arrastado na maior parte do tempo, mas me distraí também (e fiquei com vontade de assistir meus filmes de sereias).
Beijinhos e au revoir.


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