★★
Doce jogada
Sinopse:
Um jogador de hóquei em crise, uma confeiteira em apuros e a receita perfeita para o escândalo mais gostoso do ano. Quando um escândalo amoroso derruba a reputação do astro do hóquei Ian Chase, ele vê sua carreira — e sua imagem pública — derreterem diante das câmeras. Exilado em outro time e longe da cidade onde construiu seu legado, Ian tem uma última chance de redenção: voltar a Boston e limpar seu nome. A estratégia? Um improvável retorno aos holofotes, ao lado da mulher que ele nunca deveria desejar: Delilah Baker, a irmã mais nova de seu melhor amigo. Delilah é uma confeiteira que realizou seu grande sonho de apresentar um programa de culinária, mas, quando a audiência começa a cair, ela precisa pensar em algo para se manter no ar. A ideia maluca de dividir o palco com uma estrela do esporte parece absurda — até que ela descobre que o escolhido é Ian, sua antiga paixão e a última pessoa capaz de deixá-la sem palavras... ou sem ar. O que começa como uma parceria forçada entre um bad boy do hóquei e a queridinha da confeitaria logo conquista o público com uma química tão doce quanto explosiva. E quando os assessores decidem apostar em um namoro de fachada para elevar ainda mais os números, a linha entre encenação e realidade começa a desaparecer — junto com qualquer resistência que ainda resta entre eles. Doce Jogada é um romance sexy sobre recomeços improváveis e uma paixão que ferve mais do que forno de confeitaria. Ian e Delilah provam que, às vezes, a receita para o sucesso (e para o amor) começa justamente quando tudo parece dar errado.
O que eu achei:
De Farejando o amor pra isso:/ já vou falar na lata o que eu senti (ou não senti, nesse caso): Delilah e Ian não têm química alguma! Faltou a magia, o quentinho no coração, um drama a mais, um desentendimento entre o casal, uma reconciliação fofa e um segredo cabeludo de fato. Aqui temos a história de uma mulher que sempre foi apaixonada pelo melhor amigo do irmão, aquele clichê bem manjado e açucarado (sim, eu gosto). Aí o cara reaparece em sua vida e do nada se apaixona por ela também (e por seu busto avantajado, claro, rs). E de repente: Ei, porque a gente não apresenta um programa de culinária juntos e finge namorar porque sim? Af que tédio com esse programa de culinária, um jogador de hóquei e uma confeiteira flertando na cozinha pra alavancar a audiência de um e supostamente limpar a imagem do outro. Achei sem graça, sem cabimento, me senti completamente desconectada do relacionamento e da situação deles. Ah, e que a autora gosta de cenas bem picantes, isso não é novidade... nós também gostamos da porta do quarto aberta, mas enquanto em A babá e em Farejando o amor as cenas são razoáveis, aqui é tudo constrangedor, cada cena entre Ian e Lila parecia forçada e estranha, sem falar nos apelidos incômodos e nas piadas sexuais desnecessárias. Vamos fazer como no livro — pular isso — e falar do gran finale: um fácil final feliz pro casal, que não enfrentou um percalço sequer na relação, e a revelação de um segredo que ninguém se importa, a não ser meia dúzia de fofoqueiros da internet, e que quando revelado não muda absolutamente nada. Simplesmente uma promessa que não se cumpriu, a autora ficava tentando criar expectativa em torno de uma situação do passado do Ian, mas era tudo tão frouxo e mal desenvolvido que eu não poderia me importar menos com a ex-esposa, a irmã secreta, a mãe enganada e o pai babaca. O segredo é entediante e as motivações sem sentido (pra mim Ian protegia o pai traidor, e não sua querida mãezinha). O único personagem bacaninha desse livro é o Jack. De modo geral, Doce jogada, foi uma leitura arrastada pra mim, pulei umas partes pra conseguir terminar, um 3/10.
Ouvindo hoje: enséñame de RB:D
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