Rosa de papel

Sabe por que existem borrachas nas extremidades dos lápis? Porque ninguém é perfeito. Todo mundo erra.

Sinopse:

Série Hutton - 2

O amor de Cecily por Tate era como uma rosa de papel, que, em um passe de mágica, se tornaria real... Cecily Peterson não era bonita, mas possuía um encanto especial — era inteligente, esperta, corajosa, e fazia com que Tate Winthrop se sentisse feliz. Poderia ter se tornado seu mundo, caso ele permitisse. Mas Tate não podia se envolver com uma mulher branca: tinha que se casar com alguém da sua tribo indígena, para que a comunidade não se extinguisse. O amor de Cecily por Tate desconhecia limites. Mas, uma vez que o orgulhoso nativo norte-americano se recusava a considerar um casamento misto, aquela paixão permanecia no vazio. Arrasada pela rejeição, Cecily se viu forçada a deixar o homem de seus sonhos. Agora ela estava de volta, e destinada a ele. Tate estava envolvido em um enorme escândalo político, e era Cecily quem teria que protegê-lo de um segredo devastador que poderia destruir a vida dele. Mas como proteger o homem a quem amava com todas as forças sem se deixar levar pelo coração?


O que eu achei:

Tate: "Não tem um pingo de orgulho? De vergonha?" / Cecily: "Acho que não. Ambos sabemos que eu seria capaz de rastejar sobre vidro quebrado, se esse fosse seu desejo.". Esse é o segundo livro da série Hutton, e aqui acompanhamos a história de Tate e Cecily. A mocinha sofre de uma paixonite crônica e incurável pelo herói: oito anos de carência rastejando até conseguir seu homem dos sonhos. Bem, a gente meio que já sabe o tipo de ogro herói clássico da DP, né? Só faltou o peito peludo, rs. O cara inventa mil desculpas pra não se envolver e rejeita constantemente a mocinha, mas surta ao supor que ela tem um homem em sua vida, ao mesmo tempo em que ele tem um caso com outra mulher (branca, kk) até praticamente o fim do livro. Se acha inteligente, mas é facilmente enganado pela Audrey, e duvida da Cecily sempre que pode. Até que nos 45min do 2º tempo põe a mão na consciência e é rapidamente perdoado pelas besteiras que disse e fez ao longo da trama. O pacote completo: a mocinha virgem, sofredora, carente e tonta, a gravidez de primeira, a eterna indecisão do herói durão e complicado, o final feliz. Eu confesso que adoro os clichês da autora, mas Rosa de papel não me fisgou: trama maçante (principalmente o lance da máfia), páginas demais, melodrama chatinho e protagonistas imaturos demais, era bem mais interessante acompanhar a Leta e o Senador que o casal principal. E acaba que eu gostei do segredo envolvendo o verdadeiro pai do Tate, e obviamente de vê-lo aprendendo uma lição, porque era muito irritante aquele papo de linhagem.

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