★★★
Uma vez em Paris
— Você parece uma feiticeira com o poder de fazer o sol surgir em meio a nuvens escuras. (...) Sempre que estava por perto Brianne o fazia ver o mundo através de seus olhos sonhadores.
Sinopse:
Série Hutton - 1
Combinando romance, erotismo e aventura, este livro gira em torno da improvável paixão entre uma jovem de 19 anos e um homem maduro e amargurado. Ela é Brianne Martin, americana enviada a um colégio interno na França pelo padrasto; ele é Pierce Hutton, famoso arquiteto inconformado com a morte da mulher. Atraída pela beleza máscula de Hutton, Brianne o aborda no museu do Louvre, mas é recebida com frieza e desdém – até que o destino os coloca novamente face a face poucos dias depois. Aos poucos, a doçura da garota acaba por comovê-lo. A relação se estreita, mas ele se divide entre o desejo e a culpa, a paixão e o medo, até que surge uma situação dramática: para se livrar da falência, o padrasto de Brianne tenta forçá-la a se casar com um milionário conhecido por suas excêntricas preferências sexuais. Para salvar a jovem, Hutton propõe um casamento secreto, em Las Vegas – um plano ousado que, longe de trazer tranquilidade ao casal, acaba por levá-lo às montanhas inóspitas do Oriente Médio, no coração de uma intrincada trama política e policial. O perigo, contudo, não basta para dissipar os temores de Hutton, nem para enfraquecer o amor de Brianne, que permanece disposta a arriscar tudo para oferecer um futuro àquele homem tragicamente ancorado ao passado.
O que eu achei:
Uma vez em Paris é o livro que dá início à série Hutton. Esse é um romance bem clássico da Diana Palmer: o herói alto, rico, de peito peludo e com medo de amar e aquela mocinha boazinha e casta. Eu gosto desse casal, mas não sou apaixonada por eles. Brianne é uma heroína jovial, apaixonada e bem humorada diante das adversidades. E ao contrário de muitos heróis traumatizados por mulheres do passado, nosso herói teve um casamento feliz, porém o luto o impede de se envolver. Eu gosto de vários momentos do casal, tipo aquele no pub e as cenas de ciúmes do Pierce (rs), só acho que a promessa de uma boa história de amor se perde no meio de uma trama mirabolante de ação: "ei, vamos salvar o mundo!". Em Paris, Brianne fica amiga de um viúvo taciturno. Ela se apaixona primeiro, depois se reencontram e eles se casam a fim de livrá-la de um pretendente indesejado. Nisso, ele começa a se sentir culpado por desejá-la e por ser mais velho também. Pierce tem dificuldade em superar a morte da primeira esposa, e isso fica em pauta praticamente o livro todo. Aí rola sequestro, espionagem, extração de petróleo, ameaça de guerra, intrigas... e eles têm uma esquisita e apressada primeira vez. A mocinha engravida, o mocinho surta, mas depois fica feliz e por fim eles se acertam. Aquele clichê-farofa que acalenta. Mas vale dizer que essa história é recheada de cenas inacreditáveis, que de tão absurdas, me arrancaram umas risadas... gostosinho pra ler numa tarde chuvosa, com café e bolinhos de chuva.
Postar um comentário
0 Comentários