Longo verão texano

— A estrada para o verdadeiro amor é como uma ladeira. Mas vale a pena subir.

Sinopse: 

Tom, Drew & Jobe — Série Homens do Texas XVI

Tom Walker nunca acreditou no amor verdadeiro. Uma educação difícil endureceu seu coração há muitos anos, mas Elysia Craig está, lenta e seguramente, derretendo sua aparência dura. A jovem inocente o faz querer ser um homem diferente. Mas será que Tom conseguirá deixar de ser um solteirão convicto para se tornar o marido dos sonhos que Elysia merece?

O Dr. Drew Morris se manteve reservado desde que sua amada esposa faleceu anos atrás. Entre os amigos e o consultório médico, ele tem muitas coisas para se manter ocupado — e nenhum tempo para mulheres. Mas sua adorável assistente, Kitty Carson, desperta sentimentos que ele acreditava terem desaparecido. Será que o bom médico conseguirá curar seu coração e encontrar uma segunda chance no amor?

Ninguém espera que o arrasador de corações Jobe Dodd se estabeleça e arrume uma esposa. Sandy Regan, sua rival de longa data, toma isso como um desafio. Ela está determinada a conquistar o rude texano para si, agora e para sempre. Enquanto Sandy e Jobe trabalham juntos no campo, inesperadas faíscas surgem e a paixão incendeia. Conseguirá ela laçar o endurecido coração do caubói?


O que eu achei:

Essas histórias fazem parte da série Homens do Texas, sim, aquela que deve ter uns 50 volumes! Nunca me canso de voltar a Jacobsville, hehe. Bem, a minha história favorita desse compilado é a de Drew e Kitty (16.2). Já Tom e Elysia são desinteressantes pra mim. E olha que eu adoro esse clichê de romance do passado que fica em suspenso por anos e que de quebra ainda resulta numa criança. Esses dois dormiram juntos uma única vez, ambos eram virgens, ele se distanciou e ela engravidou e foi embora. Anos depois se reencontram, ela agora é uma viúva com uma criança a tiracolo (filha dele), e ele ainda é o mesmo solteirão chato de sempre. Ficamos sabendo que ambos tiveram infâncias difíceis e a atração ressurge (ou nunca deixou de existir). Esta poderia ter sido uma história bem legal, mas não foi, pois o casal é apático e não passa emoções verdadeiras: angústia, saudade, tesão, etc. Não há qualquer arrependimento da parte dela por não ter contado a ele sobre a criança, e ele também não fica chateado ou grandemente impactado com a paternidade. A criança também leva tudo numa boa. E eles simplesmente se casam e vida que segue, rs. Normalmente consigo ler um livro de DP em questão de horas, mas este levou dias, mesmo sendo uma novelinha. Simplesmente não me cativou, me deu sono na verdade, rs.

"Sua boca colou na dela junto com anos de desejo, os braços descendo, envolvendo-a, ajustando-a ao seu corpo. Em algum lugar nos fundos de sua mente, Kitty sabia que ele a estava usando, apesar do fervor e do calor de sua paixão, ela era substituta de sua finada esposa. Mas isso não parecia importar. Ninguém a tinha beijado antes com tal necessidade angustiada, com tal desejo. Ela cedeu de uma vez, inundada por seu fervor e sua própria curiosidade e necessidade. Ela sabia o que era ser só. Ela entendia o pesar dele. Ele apenas procurava conforto, e ela podia dar isto a ele... o tempo pareceu parar enquanto eles se beijavam como pessoas famintas, lá, no silêncio do consultório com apenas o grande relógio de pêndulo marcando o tempo... E ele gostou do gosto dela, de senti-la."

Agora vamos falar de Drew e Kitty: cá temos o médico viúvo e solitário que se apaixona pela recepcionista fofinha da clínica... e a cidade pequena cheia de alcoviteiros e pólen, rs. Trama gostosinha, envolvente, protagonistas bacanas, química boa e o dilema do primeiro amor perdido que não foi superado (Drew amava muito a sua falecida esposa), entendi o nosso herói e seu receio de embarcar num segundo casamento. De partir o coração quando ele chama Kitty de Eve (me lembrou a cena de Tomé e Tina da novela Cabocla), não acho que ele errou, foi algo sem querer, no automático, tadinho. Ao mesmo tempo entendia a tristeza de Kitty por amar e pensar não ser correspondida! Ah, como torci por eles... que bom que Drew pôde amar e ser amado por duas mulheres incríveis! O final é lindo e a cena do pedido de casamento em meio a purê de batatas e molho de macarrão é uma delícia. Adoro uma história fofucha assim.

Na 3ª história eu gostei de rever Ted e Beatrice com o filhinho deles (Adeus ao amor). Foi o que eu mais gostei, porque o casal da vez, Jobe e Sandy, não são o par mais carismático de DP. Eu sinceramente queria ter gostado mais, porque adoro história de casal enemies to lovers, como parecia ser o caso: a mocinha urbana da área de TI e o mocinho ruralista que valoriza o trabalho braçal, hehe. E pra completar, aqui os dois são virgens! Mas é uma pena que a história deles seja chatinha, o casal não tem aquela química gostosa. Sandy é uma mocinha confusa, parece maluca, às vezes esnobe, às vezes infantil. Jobe é um herói pouco atrativo, chato. Tem uma personagem secundária bem irritante também, o casinho do Jobe, nada a ver essa mulher... mas o casal Jobe e Sandy consegue ser melhorzinho que Tom e Elysia, e é isso.

"Você cheira como uma centena de rosas", ele sussurrou, respirando o perfume que ela exalava. "Será que você... tem gosto de rosas?".

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