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Diário de uma paixão
Não há monumentos dedicados a mim e meu nome em breve será esquecido, mas amei alguém de todo o coração e, para mim, isso sempre foi suficiente.
(...)
Nós nos apaixonamos apesar das nossas diferenças e, quando isso aconteceu, algo raro e bonito se criou. Para mim, um amor assim só aconteceu uma vez, e é por isso que cada minuto que passamos juntos ficou gravado na minha memória. Nunca vou esquecer um único instante.
Sinopse:
Duke é um homem simples com uma vida modesta, mas amou alguém de todo o coração e, para ele, isso sempre foi suficiente. Na clínica de repouso em que vive, Duke se dedica a ler poemas para os outros pacientes, mas, para uma senhora que sofre de Alzheimer – e somente para ela –, lê um diário especial à espera de que um milagre aconteça. Nele está escrita a emocionante história de Allie Nelson e Noah Calhoun, dois jovens que descobrem o verdadeiro significado da paixão, mas são separados por uma série de obstáculos e mal-entendidos. Muitos anos depois, a vida dá conta de uni-los novamente e a paixão volta com todo o seu fulgor. Já noiva de um bem-sucedido advogado, Allie precisa optar entre manter o rumo estável de sua vida ou se entregar ao verdadeiro amor, correndo todos os riscos. Com a leitura do diário, Duke recorda a própria vida e, às vezes, a senhora consegue romper as barreiras da doença e retomar sua antiga identidade alegre e vivaz. E, sempre que isso acontece, Duke tem a certeza de que o amor relatado nas páginas do diário é a força mais poderosa do universo.
O que eu achei:
O filme é melhor, hehe. Eu sei, muita gente vai me achar absurda por dar apenas duas estrelinhas para um dos livros mais famosos e amados do Nicholas... Mas, mandando a real, ainda não li um livro desse autor que chegasse a ser incrível pra mim. E a verdade é que nem sei se ainda vou insistir em comprar mais livros dele para ler (mentira, eu vou, kk)... O estilo morno das histórias e os finaizinhos mixurucas (e deprimentes) dado aos seus protagonistas me entediam demais. A vida real já tem seus dramas e tragédias próprias, nos livros desse gênero espero encontrar apenas aconchego, romantismo e alegria. O livro não é de todo ruim e acho que a Allie e o Noah até formaram um par legal, com momentos românticos e marcantes, mas ainda assim o casal me pareceu um pouco insípido e simplório. No decorrer da história, nada muito interessante acontece: eles se apaixonam, se separam, se reencontram, se casam e vivem felizes até a velhice chegar e as enfermidades trazerem suas dificuldades características... O curso natural da vida. Isso sem falar que me senti incomodada com o déjà vu de Noites de Tormenta e Uma carta de amor. Aquele negócio de começar do fim: logo no início do livro (protagonistas já idosos revivendo suas memórias), que dá à história um tom nostálgico e deprimente em muitos aspectos... Quando leio romances, espero o bom e velho clichê de finais felizes, quando o casal finalmente fica juntinho. Por que motivo eu iria curtir um romance onde o mocinho termina tendo um AVC e a mocinha sofrendo de Alzheimer e crises de alucinação? Quem viu o filme percebe que romantizaram bastante a situação (ainda bem), com direito a um final que até sugere que eles morreram velhinhos e abraçados na cama (como os velhinhos do Titanic)... Enfim, para quem curte esse tipo de drama, o livro é um prato cheio, mas como eu aprecio menos drama e mais leveza nos romances, Diário de uma paixão não me cativou tanto quanto eu esperava. Mas vai de cada pessoa... Beijinhos e au revoir.
Talvez tenhamos vivido mil vidas antes desta e, em cada uma delas, nós nos encontramos.
(...)
Nunca vou deixá-la. O que temos é eterno.
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