★★★
Professor Feelgood
Se as pessoas fossem cores, ela seria amarela, como o sol. Eu seria chumbo, como o céu antes da tempestade. Mas sempre que estava com ela, era como ser iluminado pela luz solar, brilhante e feliz. Eu era amarelo, também. Eu gostava de ser amarelo. Tentei continuar assim quando ela se foi. Manter sua luz dentro de mim. Mas sempre fui feito de nuvens de tempestade e, eventualmente, ela desbotou, e o cinza caiu sobre mim de novo. Às vezes, eu levanto minha mão na luz do sol, e o calor sempre me faz lembrar de como era ter seus dedos entre os meus.
Sinopse:
Livro II Série Masters of Love
Asha Tate é uma ambiciosa assistente editorial. Romântica ao extremo, ela sonha com um amor que a leve às alturas. O homem ideal deve preencher todos os requisitos de sua longa lista – e talvez seja por isso que ela ainda não o tenha encontrado. Mas o romance fica em segundo plano quando o assunto é carreira, e tudo indica que ela está prestes a ser promovida. No entanto, para conseguir o cargo dos seus sonhos, ela deve achar um best-seller que balance o mercado editorial. Ela só não imagina que será balançada com ele. Em busca do próximo sucesso de vendas da editora Whiplash, Asha acaba entrando em contato com o Instagram do misterioso Professor Feelgood, que tem milhões de seguidores e um grande potencial de vendas. Mais do que apenas fotos sensuais de seu incrível corpo, o Professor posta poemas angustiados que atingem em cheio a sua alma. Mas o homem por trás da página acaba sendo bem diferente do que ela imaginava. Claro, seu corpo é lindo e seu rosto é de morrer, mas ele é intenso, arrogante e parece ter raiva do mundo todo – principalmente dela. Logo, o projeto dos sonhos de Asha parece ter tudo para se tornar um grande pesadelo. Para piorar, a atração que parece queimar entre ela e o Professor não ajuda em nada a manter sua cabeça no lugar. Dividida entre traumas do passado, sua carreira ascendente e sentimentos conflitantes, Asha terá que descobrir como publicar um sucesso editorial, resolver suas questões pessoais e, acima de tudo, lidar com o complexo Professor.
O que eu achei:
Estava pra lá de empolgada com a sequência de Mr. Romance. Bem, não foi ruim, mas também não foi 'Uau!'. Acho que foi um livro bom, porém lento, enrolado e meio forçado em alguns momentos. Vocês sabem que eu adoro coisas clichês, mas sei lá, Asha e Jake não me fizeram ver coraçõezinhos saltitando pela página, não me empolgaram tanto como casal principal. O erotismo é mais light que em outros livros da autora, mas é bem construído. Se não fosse a protagonista um tanto obtusa enchendo a paciência em algumas partes e o drama meloso que incomodam um pouquinho, teria dado mais estrelinhas. Resulta que o misterioso Professor é o Jacob, antigo vizinho e ex melhor amigo de infância da Asha, que acabou se tornando seu inimigo na adolescência, quando ela escolheu namorar o irmão babaca dele, Jeremy, que foi o responsável por deixá-la insegura com seu corpo e com o sexo. Assim como a Edie, de A Torre do amor (Eloisa James), e a Frankie, de Pôr-do-sol do Central Park (Sarah Morgan), a Asha faz parte do time de mulheres que tiveram péssimas experiências sexuais e que por isso, acreditam que não são capazes de chegar ao clímax, acham que o problema está nelas. Gostei muito disso na história. Quanto ao que fez os amigos brigarem, já ficou óbvio, né? A gente já saca que o Jake sempre foi apaixonado por ela e que por isso começou a esnobá-la quando ela começou a sair com o irmão dele. Parece que a Asha nunca assistiu Ele não está tão afim de você, com a Gigi e sua teoria de que se um garoto te esnoba muito é porque te ama em igual medida, kk. Mocinho supostamente despreza a mocinha para se afastar do que sente e blablablá. Lá pela metade do livro fui achando que o enredo foi ficando repetitivo e maçante com aquelas briguinhas infantis entre eles, sempre batendo na mesma tecla do passado deles e sem oferecer um flashback satisfatório (até agora estou sem entender como foi que rolou aquele primeiro beijo entre eles no baile de formatura). No fim das contas, acho que a Asha foi uma péssima amiga para o Jake na adolescência, deixando ele de lado, e que ele foi um bocó por ficar anos sofrendo por ela, rsrs. E definitivamente não convenceu quando de repente a Asha descobre, de uma hora para a outra, que durante todo o tempo buscava nos outros homens o que tinha com seu melhor amigo de infância... sei lá, foi muito mal trabalhada essa parte, não teve sutileza nessa descoberta. Mas pelo menos a história começa a ficar mais legal quando eles finalmente deixam de agir com infantilidade e fazem as pazes e meio que voltam a ser amigos com uma tensão sexual reprimida, hehe. Mas, perto do fim, quando Asha descobre que era a musa dos poemas de amor e sofrimento do Jake, começa a dar chilique (revirar de olhos), "oh, como você pôde me deixar acreditar que você sofria por outra mulher?". Af, vá entender! Ela ficava chateada ao pensar que sempre seria o estepe, o segundo amor dele, daí quando descobre que sempre foi o único amor dele, começa a surtar! Mas ok. O desfecho é bem lindinho e o pedido de casamento é top! Amei a pequena aparição da Nan (e seu patinho de estimação) e também rever o Max e a Eden juntos. E a Joanna, puxa, essa personagem é ótima. Gostei de saber que ela e o Toby protagonizarão o terceiro volume (oba!).
– Eu te amo – eu digo de forma que só ele possa ouvir. – Obrigada por me escolher.– Te amar não é uma escolha É quem eu sou. Você não sabe disso a essa altura?
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