★★
A filha do conde
Sinopse:
3º volume, Série Irmãos Trewlove
Finn Trewlove cresceu como um bastardo, nunca tendo conhecido sua mãe ou tido qualquer contato com o pai. Quando viu Lady Lavínia pela primeira vez, se encantou pela dama. Ele sabia, porém, que era um território proibido – afinal, ela era a filha de um conde, e ele não passava de um plebeu. Entretanto, contrariando todas as expectativas, o casal vive uma linda história de amor durante a juventude. Mas as circunstâncias do destino acabam os separando, deixando Finn e Lavínia desolados e revoltados um com o outro por não saberem os reais motivos do triste fim. Oito anos depois, eles se reencontram e descobrem a verdade sobre o que os separou. E agora querem reconquistar o tempo perdido.
O que eu achei:
Terminei a leitura e fiquei sem saber se tinha gostado ou não, sei lá, tantas coisas me incomodaram na história e acho que o final poderia ter sido muito melhor. A filha do conde até tem uma história interessante, mas não é um dos melhores da série pra mim, o casal complicado e sofredor não me conquistou e o enredo é chatinho e mais triste e deprê que feliz e romântico. E infelizmente, não consegui me envolver com o drama dos protagonistas... Resumindo, Finn e Lavínia se apaixonam e combinam de fugir pra viverem juntos. Só que uma criada dedura os planos do casal, aí no dia da fuga ele é levado preso pelo conde e passa anos na prisão pensando que ela foi a responsável. Enquanto isso ela acreditava ter sido abandonada grávida. Quando o neném nasceu a mãe dela deu um fim no bebê e a enviou para um sanatório, onde ela ficou por alguns anos também. Após esse tempo todo, ambos ainda sentem muita raiva um do outro e depois que ela foge do altar (no livro anterior ela era a noiva fujona do duque) passa a resgatar bebês abandonados com o apoio de uma freira. Só que até isso tudo se desenrolar e eles esclarecem as coisas... muita enrolação e momentos "recordar é viver", kk.
E nossa, eu definitivamente não sou fã de histórias recheadas de flashbacks e idas e vindas nas lembranças dos personagens a todo instante. Pra mim foi um saco a narrativa ficar alternado entre o presente e o passado. A premissa já não era uma das minhas favoritas – não gosto muito de histórias baseadas em grandes mal-entendidos. Ele tem raiva dela, ela tem raiva dele. E simplesmente não conversam logo para esclarecerem as coisas. Eu quase sempre fico impaciente com esse tipo de história –, e esse tipo de recurso que a autora utilizou para contar como eles se conheceram e tudo o que rolou pra se separarem só deixou a leitura mais cansativa.
E mais, é claro que o romance tem um final feliz e é lindinho à sua maneira, mas bem, não foi tão satisfatório quanto eu esperava. Lá no finalzinho a gente descobre que a tal freira era a mãe biológica do Finn, e mesmo ele desejando muito saber quem ela era, ela resolve não lhe contar. Achei muito injusto e nada a ver. Outra coisa que me incomodou no desfecho foi que o filho perdido do Finn e da Lavínia tinha tudo pra ser o Robin, o garotinho que vivia na taverna da Gillie. Esse personagem fofo me conquistou desde o livro passado e sempre sonhou com o dia em que sua mãe iria aparecer e tipo, teria sido mais que perfeito e emocionante se ele fosse o filho do casal, só que no fim das contas era uma menina qualquer que tinha sido adotada por um casal que não podia ter filhos. E o Robin acaba sendo adotado por Finn e Lavínia e a menina continua com os pais adotivos. Foi tão anticlímax esse final que ainda estou bufando aqui. Bem, tomara que o próximo, protagonizado pelo Aiden, seja bem melhor (um pouco de leveza e bom-humor serão muito bem-vindos, hehe).
Beijinhos :)
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