Cada movimento, cada toque, parecia tão certo. Tão perfeito. Tão destinados um ao outro.
Sinopse:
9º volume da Série Os Sullivans (Sullivans de Seattle – livro 1)
Depois de construir uma sólida carreira como detetive particular - especializado em casos de infidelidade, Rafe Sullivan perdeu a fé nas relações humanas. As únicas histórias de amor verdadeiro que conhece são a dos seus pais e as dos seus primos, que vivem na Califórnia. Quando Rafe precisa sair de Seattle para descansar e esfriar a cabeça, sua irmã, Mia, sugere uma temporada na cidadezinha onde a família costumava passar as férias de verão. No cenário de sua infância, Rafe reencontra Brooke Jansen, que, de garotinha doce e inocente, transformou-se em uma mulher de beleza incomum. Nenhum dos dois consegue ignorar o clima de sedução, e é Brooke quem toma a iniciativa: ela propõe a Rafe um caso de verão, sem amarras nem cobranças. Rafe luta para convencê-la de que eles devem continuar sendo apenas amigos... embora ele mesmo não esteja 100% convencido disso.
O que eu achei:
A partir desse volume começamos a conhecer os outros Sullivans. Esses livros são ambientados em Seattle, e o bacana é que a autora vez ou outra nos deixa dar uma espiadinha no clã de São Francisco. Esse daqui conta a história de Rafe Sullivan (seus quatro irmãos, Mia, Adam, Ian e Dylan protagonizarão os próximos volumes dessa segunda fase), um ex-policial e atual detetive particular que por já ter visto tanta coisa ruim nas pessoas, não acredita muito no amor e na bondade da natureza humana. Daí o cara cético e desconfiado reencontra a garota boazinha e de bem com a vida (e sem esqueletos no armário) que fez parte da sua infância. Ela sempre foi louca por ele e como de praxe, faz com que ele acredite no amor e em felizes para sempre. Bonitinhos. Não amei, mas gostei. E terminei o livro saturada da palavra selvagem (porque a mocinha tinha verdadeira fixação por essa palavra, né?). Queria provar uma daquelas trufas artesanais que a Brooke fazia, hehe. Ah, e falando em chocolate, minha nossa, nada como lindas cenas quentes regadas a muita ganache pra deixar a gente com um calorzinho. Lembrei de O beijo de chocolate e Melhor que chocolate de Laura Florand. O que é um bom amasso em cima de um balcão de mármore, ham? Mas assim, também achei que a trama ficou um tantinho repetitiva numas partes e que o Rafe foi meio paranoico quando resolveu investigar o passado da Brooke, e que ele tinha, sei lá, muito 'respeito' por ela, ainda não é essa a palavra, é que tipo, ele passa quase a história toda tratando-a como um bibelô frágil, quebrável e inocente, mesmo quando ela dizia com todas as letras que queria algo mais selvagem no quarto (capiche?). Ah, e rola um drama bobo entre eles (pra esquentar o desfecho), ela descobre que ele sondou seu passado e faz um drama desnecessário diante de algo que me pareceu perdoável levando em conta os traumas dele e os problemas que tinha pra acreditar nas pessoas, mas eu amo o tipo protetor nos romances, então tudo certo. Aquele livro meio brega, doce e bacaninha pra ler largadona na cama, com um chocolatinho do lado.
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