★★
Se você fosse minha
Sinopse:
5º volume da Série Os Sullivans (Sullivans de São Francisco)
Zach, o mais arredio dos Sullivans, é mecânico e corredor de pistas de alta velocidade. Suas únicas preocupações são: como gastar seu dinheiro e com que mulher passar a próxima noite… Até que ele recebe a difícil tarefa de cuidar do filhote de yorkshire de seu irmão por duas semanas ― um total contratempo para um homem como ele. Mas Zach não tem como negar este favor a Gabe e, muito a contragosto, acaba aceitando cuidar de Ternurinha, a cachorrinha que, para piorar, é um terror e certamente precisa de treinamento. Heather Linsey não acreditava que teria de treinar o filhote do arrogante Zach Sullivan. De todos os homens que já conhecera, Zach era o mais atrevido. Palavras como arrogante, esnobe, pretensioso cabiam especialmente bem no mecânico da família Sullivan. Além disso, a beleza e o charme de Zach eram desconcertantes e a atração entre eles, inevitável. Heather estava francamente disposta a negar esse trabalho, mas teve que pensar duas vezes antes de recusar, pois fora indicada por uma grande amiga. De qualquer forma, ela sabia que podia controlar as investidas de Zach Sullivan, caso ele se mostrasse desrespeitoso. O que ela não sabia é que sua rejeição ia despertar os mais profundos e obstinados desejos no mecânico.
O que eu achei:
Legal, um romance bem clichê e melodramático, com muita sensualidade, chove e não molha e final feliz. Não me prendeu muito, enrolei pra concluir e achei a história fraquinha e repetitiva, afinal segue basicamente a mesma deixa dos demais: o casal sente a maior atração tão logo se veem, mas não querem se apaixonar e não podem ficar juntos por algum motivo bobo, no fim os conflitos são rapidamente superados e eles ficam juntos. Sim, eu amo os clichês e os finais felizes, e se um romance não entrega isso, pra mim nem é um romance de verdade, e disso não tenho do que me queixar nos romances da Bella, mas aqui simplesmente faltou algo. Fiquei um pouco decepcionada porque tinha gostado desse irmão nos livros anteriores e porque também estava animada com a sinopse. Mas a química do casal não fluiu maravilhosamente para mim, não me conquistaram pra valer e a mocinha é chata. Acaba que rola muita cena de sexo entre eles, mas isso não é suficiente para um bom romance. Faltou algo além da interação física e os traumas não me convenceram. Quando tinha 17 anos Heather descobriu que seu pai tinha uma amante. Daí ela deixou de acreditar no amor, nos homens e passou a se cortar na época (!). Heather era muuuuito dramática e exagerada, pra mim ela precisava de um psiquiatra e não de um namorado. Queria ficar com o cara mas não podia confiar nele porque seu pai traiu a sua mãe (revirar de olhos). O Zach merecia uma mocinha mais bem resolvida e divertida (e mais racional, please). Se bem que ele também tinha sua cota de melodrama: achava que ia morrer jovem e fazer a amada sofrer (como o seu pai), por ser o Sullivan mais parecido fisicamente com o pai. Bem, todos vamos morrer, se deixássemos de amar por medo de morrer, não sei onde estaríamos... Se você lembrar do Anthony Bridgerton de O visconde que amava, vai ver que eles sofrem com o mesmo medo. Sei lá, Heather e Zach intensificavam demais essas questões, teria sido interessante vê-los fazendo terapia. No geral, o livro é ok e continuo animada para ler os demais volumes da série. Ah, e adorei os cachorros. Atlas e Ternurinha roubam a cena em muitos momentos. Só queria saber por que o Marcus e a Nicole ainda não estão a caminho do altar, eles foram um dos meus casais favoritos, e no livro 2 ele era louco pra formar família e ter filhos... Espero que nos próximos volumes a autora nos dê um vislumbre do futuro do primogênito dos Sullivans, porque até agora todos os irmãos já estão noivos ou casados.
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