Quando um homem ama uma mulher

– Durante toda a minha vida sonhei com uma aventura, e pensei que todos os meus sonhos já haviam sido realizados – Mary disse delicadamente ao colocar o anel de ouro no dedo de Jack. – Mas então eu encontrei você e percebi que você era o sonho pelo qual esperei toda a minha vida. Ti amo del profondo del cuore e non vedo l’ora di cominciare quest’avventura con te, amore mio.

Sinopse:

10º volume da Série Os Sullivans (Sullivans de São Francisco / conto especial)

A história que deu origem à família Sullivan.
Para Mary Sullivan, reunir-se com os oito filhos, genros, noras e netos no chalé do Lago Tahoe é sempre um motivo de alegria. Cada um dos objetos que decoram a casa traz consigo um turbilhão de lembranças, todas elas guardadas com muito carinho em seu coração. Ao acender a lareira em mais uma noite de inverno, Mary imediatamente volta aos dias do início do seu mágico romance, vivenciando novamente o amor que mudaria a sua vida para sempre. O cenário de sua lembrança é São Francisco, nos anos 70. Jack Sullivan é um engenheiro bonito e gentil. Um ótimo ouvinte. Ele dedicou dez anos de sua carreira à criação de uma sensacional agenda eletrônica e agora tem 24 horas para elaborar o mais eficiente plano de publicidade para vendê-la. Mary Ferrer é uma supermodelo. Determinada e independente, saiu da casa dos pais aos dezenove anos para seguir o seu sonho e se tornou uma celebridade mundial, mas não sabe o que vai fazer com o resto de sua vida. No encontro casual, o destino sela sua promessa. Dois corpos que nunca mais poderão se separar. Uma incrível torrente de sensações vivida por um casal que compartilhará muito mais do que beijos ardentes. O primeiro dos contos sobre a família Sullivan é também o mais emocionante, arrebatador e mágico. Uma história de amor e desejo capaz de atravessar gerações.


O que eu achei:

Protelei e muito a leitura de Quando um homem ama uma mulher, sobretudo por achar que ia ser um convite às lágrimas (mas não foi, a autora só vai do comecinho da relação deles até o primeiro ano de casamento), mas não deixa de ser uma história terna e romântica com uma sombra triste pairando entre as páginas, uma vez que a gente já sabe que o patriarca Sullivan morre muito jovem... :( Bem, esse é oficialmente o décimo volume, mas meio que é o primeiro também, já que é só a Mary relembrando como conheceu e se apaixonou pelo Jack Sullivan, o seu grande amor. Fiquei triste por eles, por ele só estar presente ali nas memórias dela, é triste como a Rose do Titanic lembrando do Jack. Aquele casal que vive um conto de fadas mas que infelizmente não chega a envelhecer juntos. Então fiquei meio deprê lendo a história, pensando que ele nem chegou a ver as gêmeas (que tanto queria) nascerem ou os garotos crescerem e se tornarem homens incríveis. Mas falando agora sobre a história do casal, pra mim faltou algo. O casal é realmente fofo e açucarado (bem água com açúcar mesmo), o Jack era um amor e a Mary mais dramática do que eu esperava, o lance de jogar o anel na cara do Jack foi tãããão imaturo e ridículo, ou mesmo ficar anos sem falar com a mãe por causa de uma discussão. Achei que faltou emoção, sustança, algo pra me prender mais na história. Pra falar a verdade é um livro morno e devagar na maior parte do tempo, onde quase nada acontece. Queria ter me sentido mais envolvida e arrebatada pelo casal que deu origem aos apaixonantes Sullivans. E a Mary ainda sofria daquele velho clichê de sempre: porque havia sido usada e traída por um ex-namorado, ela não conseguia confiar no Jack e se render ao amor, mesmo ele sendo um homem maravilhoso... e no finalzinho ainda rola um conflito bem bobo que se resolve rapidinho só para trazer alguma emoção pra história, aí tudo se esclarece, ela faz as pazes com ele e com a mãe, se casam, ela fica grávida do Marcus e é isso. Volta ao presente onde espera os filhos, noras, genros e netos no chalé...

Jamais passarei tempo suficiente com você.

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