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Fall with me
Sinopse:
4º volume da série Wait for you
Onze meses atrás, Roxy, a estranha bartender do Mona’s que adora usar camisetas excêntricas, e o policial Reece Anders tiveram uma noite de amor. Bem, mais ou menos. Ela sempre foi apaixonada por ele, desde os quinze anos, mas ele preferia que essa noite nunca tivesse acontecido. Ela jurou afastá-lo definitivamente, mas o passado e o futuro colidem, forçando-a a confiar no único homem que quebrou seu coração não uma, mas duas vezes. O melhor amigo de Roxy está em uma instituição para cuidados desde que foi vítima de bullying anos atrás e a pessoa que o colocou lá saiu da prisão e está esperando para acertar as contas com ele e com Roxy pra poder seguir em frente. Ela não tem certeza se pode perdoar e quando começa a receber mensagens assustadoras, sabe a quem culpar: o homem que destruiu a vida de seu amigo. Mas Reece não está convencido disso. As ameaças são pessoais demais e mesmo que Roxy não acredite nele, Reece não deixará ninguém machucá-la, incluindo a si mesmo. Ele já estragou tudo uma vez e não vai deixar a história se repetir.
O que eu achei:
Minha nossa, que história péssima, que porcari@. E sabem, essa premissa de um psicopata à solta em cada volume já encheu a paciência, não tem mais como ser crível (ou interessante) ver mais uma protagonista sendo perseguida por um cara mau em tão pouco espaço de tempo e lugar. Prefiro os dois primeiros volumes, que se passam na faculdade e têm enredos mais interessantes de acompanhar. Esses últimos livros não funcionam de jeito nenhum e são apenas irritantes. Fall with me apresenta uma trama de mistério fraca e chata, sem ter pra quê de existir, você sente que a autora não tinha o que inventar pra transformar a Roxy numa pobre mocinha em perigo e criou esse cenário extremamente previsível e já exaurido... o problema não era nem ser muito previsível (pois basta o nome Kip aparecer, pra você sacar que o vizinho é o psicopata da vez), era só chata e irritante mesmo, eu não estava nem aí para o que estava acontecendo. Está certo que o Reece e os demais personagens secundários eram só entediantes, mas carambolas, a Roxy, responsável por narrar os fatos sob seu ponto de vista, era i n s u p o r t á v e l, ô mulher obtusa e sem noção! A palavra “estranha” usada para defini-la na sinopse acaba sendo bem apropriada, tenham certeza.
Imaginem a seguinte situação: não se fala em outra coisa na cidade a não ser em um psicopata que invade apartamentos de mulheres e as machuca, aí coisas estranhas começam a acontecer no seu apartamento, onde você vive sozinha (tipo, suas calcinhas não estão onde você as deixou, as coisas ficam fora de lugar, aparelhos estão ligados quando você chega em casa...), ah, mas o bom é que você tem um namorado policial e o que você faz? Nada. Pois é, não conta a ninguém e pensa: “deve ser um fantasma”. Imaginem também isso: Você finalmente se dá conta de que alguém muito vivo está no seu apartamento, pega o celular e...? Fica pensando em pra quem deve ligar, é claro, afinal, pra quê serve a polícia e o seu namorado policial, né? Ai, que irritanteeeeee. Protagonista sem um pingo de carisma pra ganhar um livro pra si, patética ("eu vivo com Gasparzinho, hehe"), extremamente imatura e burra ("discuti com meu namorado, então mesmo em perigo, não vou chamar a polícia pra não envolvê-lo") e descontrolada ("bater e xingar, xingar e bater, pensar depois"). Eu sinto que não conseguiria ter uma conversa com a Roxy sem me aborrecer, se ela fosse uma pessoa real. Af, quantas vezes ela teve a oportunidade de contar a verdade pra o Reece (que eles não dormiram juntos quando ele estava bêbado), mas deixou o cara se sentindo culpado e acreditando nisso? Isso não foi legal, muita canalhice. Quantas vezes ela viu que algo estava errado no seu apartamento e não fez nada a respeito? Atribuir tudo a fantasmas foi demais pra mim.
Quanto ao casal, não torci, novamente não dei a mínima, pra mim ela não combinava com o Reece, que até poderia ter sido um personagem mediano se não fosse tão raso e pouco desenvolvido (você termina a trama sem saber quase nada de substancial sobre ele, a não ser que é bonitão, gostosão, fortão, policial e odeia mentiras, minha nossa, que profundo, haha), poxa, logo eu que adoro heróis das forças armadas, rsrs. Mas não deu pra gostar desses dois, não tinham um pingo de química e pulei todas as cenas “românticas” pra acabar o mais rápido possível. Seguindo a deixa dos demais, as cenas quentes eram incômodas em sua grande maioria, acho que essa autora acredita que jogar sexo nos momentos mais inconvenientes possíveis da trama é uma coisa sexy e bacana, como se cenas gratuitas de sexo, totalmente fora de hora fossem resolver os problemas dos personagens. Não via absolutamente nada de sexy ou romântico nisso. Era só grotesco, desnecessário. E os termos chulos? oh, não (meu pobre cerebrozinho)... eu me aborreço tanto com (tantos) termos grosseiros, pra mim fazem o romance perder mais pontos. Uma imprecação aqui e acolá ainda dá pra relevar, mas a todo instante e a todo instante... não dá. Sem a menor vontade de continuar a série, ainda mais sabendo que os próximos protagonistas serão Nick e Stephanie. Não acho que sejam personagens muito interessantes pra merecerem todo um livro. A única parte legal desse foi a cena bônus no final, que não diz respeito a Roxy e Reece, é claro, com a gravidez da Avery. Fora isso, nada se salva. Então, se você quer muito e muito ler essa série... os dois primeiros já são suficientes. Entendo perfeitamente porque não lançaram os demais volumes por aqui, rsrs.
Au revoir (preciso de uma aspirina).

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