★★
Desde que me apaixonei por você
Seria sempre uma linha tênue com Suzanne, ficar perto o suficiente para protegê-la sem nunca chegar perto o suficiente para perder o controle.
Sinopse:
16º volume da Série Os Sullivans (Sullivans de Nova York – livro 2)
Suzanne Sullivan não acha que precise de um guarda-costas, afinal de contas ela é uma das especialistas em segurança digital mais bem sucedidas do mundo - então certamente pode cuidar de si mesma, apesar dos problemas que tem enfrentado ultimamente. Infelizmente, seus três irmãos super protetores não concordam. Então, quando o Sr. Bonitão é contratado para ser sua sombra e protegê-la, quer ela queira ou não, faíscas começam a voar entre eles, uma conexão poderosa e quente, maior do que qualquer coisa que ela já sentiu. Roman Huson prometeu fazer o que fosse preciso para proteger Suzanne Sullivan do perigo. E os irmãos dela o matariam por olhar ou pensar nela de outra forma que não sua cliente. Mas nunca antes ele havia sido contratado para proteger alguém tão brilhante e linda. Entre acompanhá-la por todas as partes – e se controlar para não beijá-la – ele se vê diante do maior desafio de sua vida.
O que eu achei:
Acho que a Bella voltou a apostar com força total em histórias de casais que se conectam num único olhar. Eu confesso que sou uma leitora mais difícil de agradar quando se trata dessa coisa de amor instantâneo. E é impressão minha ou as histórias estão simplesmente mais fraquinhas? Os dramas dos personagens estão tão bobos... Garota nerd que trabalha com segurança digital começa a receber ameaças, irmãos da garota contratam um guarda-costas gostosão (que por acaso é amigo deles), guarda-costas e garota nerd se sentem automaticamente atraídos desde o primeiro olhar. Garota quer ficar com guarda-costas, mas guarda-costas não pode porque "já magoou suas ex-namoradas, e também porque ela é intocável pra ele, além de cliente, é irmã dos seus amigos”, e é esse chove e não molha o livro todinho. Daí terminam ficando, dando satisfações aos irmãos dela e no fim ficam juntos sem maiores problemas. Não é a primeira vez que a autora recorre a desfechos facilitados e pouco elaborados. Até a conclusão para o vilão foi super sem graça, de repente, já no final, Suzanne resolve rastrear a origem das ameaças (por que não fez isso desde o princípio???), daí chegam no cara, que confessa tudo na lata (porque não há nada mais inovador que vilão contando seus planos e seus motivos), ele vai preso e fim. E nossa – preciso falar disso –, como os irmãos dela eram chatos! Sério que esses serão os próximos protagonistas? Já estou sem ânimo pra ler. Juro que nunca vou entender isso de irmãos que não deixam suas irmãs namorarem com seus amigos. Lembrei de Um amor inesperado (Shannon Stacey), onde o amor do casal é "impossível" porque o crush é o melhor amigo do irmão da mocinha (revirar de olhos). O excesso de proteção dos irmãos dela me deixou impaciente e irritada (estou falando sobre a interferência na vida íntima da Suzanne, não vou nem falar deles contratando um guarda-costas sem falar com a principal envolvida). Já pensou ter que aturar teus irmãos decidindo com quem tu podes ou não namorar? Eu já falei que Suzanne tinha mais de 30 anos? E que nem estamos num romance de época? Af, que chatice, será que todo Sullivan de Nova York vai ser tão exagerado? Alec era o pior de todos, muito dramático. Suzanne, tola e infantil em vários momentos, ignorando ameaças, recusando ajuda e proteção, então para uma protagonista que prometia ser o cérebro mais evoluído do clã, deixou a desejar, e embora um herói guarda-costas seja quase sempre sexy, durão e interessante, Roman foi mais ou menos pra mim. Mas apesar de tudo esse ainda foi melhorzinho que o primeiro volume da fase Nova York. Eu estou apenas sentindo falta daquela história empolgante e arrebatadora, daquele casal cheio de química que arranca suspiros. Preciso de um chocolatinho.
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