Você mexe comigo

Sinopse:

17º volume da Série Os Sullivans (Sullivans de Nova York – livro 3)

Alec Sullivan sempre acreditou que tinha tudo: um negócio de aviação privada de bilhões de dólares, um apartamento de cobertura em Nova York, mulheres bonitas que sabem que não devem esperar que ele se apaixone por elas e irmãos maravilhosos, pelos quais ele faria qualquer coisa. Mas quando o parceiro de negócios de Alec morre e deixa tudo para uma filha que Alec nunca soube que existia, em um instante tudo em sua vida se transforma. Tudo por causa de Cordelia. Cordelia Langley estava perfeitamente feliz com sua vida simples e pacata. Ela é dona de uma loja de jardinagem, mora em uma casinha bonita na mesma cidade que seus pais adotivos, e acha que há muito tempo ainda para conhecer o Sr. Certo, o homem ideal. Mas de repente ela se torna herdeira de uma grande fortuna e ainda conhece Alec Sullivan, um bilionário sexy que faz seu coração disparar e se derreter. Alec e Cordelia não planejavam ultrapassar os limites, chegarem perto demais. Mas como poderiam lutar contra esse tipo de atração profunda? Quando Cordelia precisa do apoio de Alec, ele estar lá por ela. Mas quando chegar a vez dela ajudá-lo a enfrentar sua dor mais profunda, Alec a deixará tentar? Ou ele vai afastá-la como afastou todos que o amavam nos últimos anos?


O que eu achei:

Nem sei mais o que dizer sobre os Sullivans Nova York (+ spin-offs). Decepcionada, saturada, entediada, desgastada. Acho que essas palavras servem. Af, só não dá mais, eu li irritada e sem me conectar com nada, pulando um tantão de partes irrelevantes e sabendo exatamente no que ia dar. O pacote de sempre da autora: paixão à primeira vista, sexo, um conflito bobo para o mocinho não querer saber de relacionamento sério, sexo, sexo, conflito resolvido, sexo, casamento. Pra mim sobra sexo e pensamentos enfadonhos e falta uma boa história se desenvolvendo e aprofundamento nas personalidades e dilemas dos personagens. É sinceramente muito fraco. E esse até que começou ligeiramente interessante, mas que cansaço, novamente, basta um primeiro olhar para o mocinho e a mocinha serem atingidos pelo raio da paixão e tudo caminha extremamente previsível, brega, entediante e forçadinho. Alec é um ricaço, bonitão (como de praxe), que não quer se apaixonar (como de praxe) e que tem problemas pra perdoar o pai. E Cordelia é aquele tipo de mocinha muito boazinha, sonsa e simples, que recebe uma herança de um pai desconhecido mas prefere continuar com sua vidinha pacata. Qual é o problema em continuar a vidinha pacata, porém com uma gorda conta bancária pra custear sonhos futuros, educação para os futuros filhos (que ela queria ter), melhorias pro negócio, viagens, aposentaria garantida, plano de saúde e ainda ajudar os outros...? Qual o problema com uma mocinha real que ia ficar mais que feliz em ganhar um bom dinheiro? Qual a probabilidade de um bilionário e uma simples jardineira (que acabou de ficar bilionária, não nos esqueçamos, haha) se apaixonarem instantaneamente e em poucos dias já estarem subindo ao altar? E olha que eu amo esse clichê cinderelesco de garota pobre que conquista ricaço, mas aqui não me convenceu. Ah, e só mais uma coisa chata, não curti aquela pressão (e intromissão) da Cordelia e dos irmãos do Alec para que ele perdoasse o pai por tantos anos de negligência. Eu acho o William (o pai) um personagem muito fraco e chato, e não consigo gostar dele desde o início dessa fase Nova York. Sim, a gente deve perdoar, traz paz de espírito, nos torna pessoas melhores, mas eu não gostei de como o perdão veio, através de uma situação que novamente envolveu pressão e culpa, além de ser pra lá de batida (de repente o pai está à beira da morte e Alec precisa perdoá-lo). Era pra ter sido mais natural, uma conversa franca, um perdão pensado, libertador. Depois o pai se recupera e eles ficam amiguinhos (revirando os olhos). Bem, é isso, eu tenho mais alguns volumes digitais da série e vou pelo menos dar uma olhada na história do Harry, mas não garanto nada, e é provável que seja uma trama igualmente entediante e eu pule muita coisa e vá direto ao final. Mantemos contanto.

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