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A dama e o monstro
Sinopse:
Bastardos impiedosos - Livro 2
Lady Henrietta Sedley tem um plano. No seu aniversário de 29 anos, a jovem pretende assumir os negócios de seu pai, fazer sua própria fortuna e, assim, ser dona de sua vida. Mas, antes de tudo, ela pretende experimentar o gostinho daquele prazer do qual ela renunciará ao assumir o papel de solteirona convicta. Tudo parecia correr bem até Lady Hattie encontrar o homem mais bonito do mundo preso em sua carruagem. E o pior de tudo é que o rapaz representa uma ameaça para seus planos. Quando Whit – o rei de Covent Garden – acorda na carruagem de Lady Hattie, ele fica intrigando com a misteriosa mulher que o libertou. Especialmente quando descobre que ela está em busca de uma noite de prazer. Conhecido como Beast, ele não vai se negar a oferecer tudo o que aquela dama deseja, mas não sem antes cobrar um preço alto por essa aventura. Dessa paixão inesperada, entre Hattie e Whit também nascerá uma rivalidade, tanto nos negócios quanto no prazer. A Dama não abrirá mão de seu plano e o Monstro não vai abrir mão de seu poder. Nenhum deles consegue perceber que, se não forem cuidadosos, vão precisar desistir de tudo, até mesmo de seus corações.
O que eu achei:
Um caso de antipatia à primeira vista e sem volta atrás. Até curto o primeiro volume de Bastardos impiedosos, que é no máximo bacaninha, mas o que dizer de A dama e o monstro, que mais parece uma cópia ruinzinha do primeiro com um toque de 9 regras a ignorar antes de se apaixonar, também da autora? Esse livro simplesmente não deu – pra gostar, se envolver, se entreter, se importar. A trama é plana como uma panqueca e desde a primeira interação o casal se mostrou forçado e sem um pingo de química. Eu, que costumo gostar de uma fornicaçãozinha nos romances, fiquei bem incomodada aqui. Com a rapidez como tudo se dá. Faltou entrosamento e naturalidade ente Whit e Hattie, faltou se conhecerem mais antes de terem toda aquela interação sexual já no primeiro encontro. É rápido demais, não dá tempo de sentir afeição por eles. Geralmente curto um desenvolvimento mais lento e aprofundado antes do casal chegar no auge da paixão, mas essa nem é uma regra, em De repente uma noite de paixão (Lisa Kleypas) e Codinome Lady V (Lorraine Heath), por exemplo, a premissa de solteirona querendo experimentar o sexo dá certo. Mas aqui os argumentos são tolinhos e manjados: "Oh, como um cara lindo pode gostar de uma garota sem graça como eu?", "Não posso trazê-la para o meu mundo!". De novo uma mocinha solteirona que é claramente bonita e se acha feia? De novo uma lista de desejos a se realizar? De novo um mocinho que se acha indigno de uma lady? Por que o Whit vivia grunhindo pra tudo? Sorry se você amou esse livro, mas eu não aguentava mais a chatice desses dois. Não entendi o acordo deles envolvendo a virgindade dela, achei tudo ridículo, e sem contar que a história é desnecessariamente longa, não tinha história pra tanta página. Lá pela centésima página eu já não aguentava mais e comecei a pular muitos trechos e não perdi nada, só trapaceando pra conseguir terminar. Corri para o final. Af, detestei esse casal, espero que a história do duque não seja mais uma decepção.
Au revoir, lindinhas.
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