A noiva do bastardo

Sinopse:

Bastardos impiedosos - Livro 1

Um estranho entra misteriosamente na vida de Felicity Faircloth e lhe oferece ajuda para conquistar o duque de Marwick. Solteira há mais tempo do que desejava, ela concorda, mas impõe uma condição: apenas se casará por amor. Filho bastardo de um nobre, Devil - considerado rei das ruas de Londres - passou a vida usando seu poder e aproveitando todas as oportunidades que surgiam em seu caminho. Agora, ele depende de Felicity para que seu plano de vingança seja bem-sucedido. Tudo o que ele precisa fazer é transformá-la em uma mulher irresistível, forjar uma armadilha para seu inimigo e destruí-lo. Mas, quando Felicity se mostra uma mulher verdadeiramente encantadora, Devil percebe que esta não será uma tarefa fácil: ele não imaginava que a paixão abalaria seu implacável desejo de vingança.


O que eu achei:

A história até que é interessante, mas me incomodou o quanto o argumento principal — a vingança — não tinha lógica. Alguém me explica como seduzir a Felicity (que era uma ninguém para o duque) daria uma lição no cara? Como disse o Whit desde o início: "um plano de merd@". Fato é que essa coisa de vingança era a base da trama, e ficou confuso pra mim entender o plano arquitetado pelo Devon. E se o duque de fato quisesse casar e ter herdeiros, Dev pretendia seduzir todas as pretendentes? E antes esse fosse o único problema da trama... a história já começa com 3 meios-irmãos (4 se contarmos a Grace) que nascem no mesmo dia, na mesma hora e no mesmo minuto, kk. Crianças que são obrigadas a lutar entre si pela herança de um duque-pai malvado. Esses fatos desafiaram totalmente a minha suspensão de descrença, é um saco quando você está lendo um livro e não para de questionar o absurdo dos fatos. E claro, a escrita prolixa da autora acabou sendo um convite ao tédio, não precisava repetir a todo instante o nome e o sobrenome da Felicity, além dos adjetivos que o acompanhavam: fugidia, fracassada, acabada, infrutífera, caramba, já tinha entendido na primeira vez que li. Também não aguentava mais ler sobre mariposa e chama, kk. Apesar do primeiro encontro do casal no terraço ter sido forçadinho, eles se mostram um par bacana de acompanhar, com química e cenas bonitas (a do banco no jardim é bem bonita e picante, rsrs). Devon faz a linha mocinho de caráter duvidoso que guarda um bom coração. Só achava ele muito metido a sabichão. Eu gostei da Felicity, mas ela não deixa de ser intrometida e insistente além do razoável, perdi a conta das vezes que ela correu atrás do Devon mesmo após ser esnobada por ele. Os personagens secundários me deixaram curiosa (prometendo boas histórias), sobretudo a Grace e o Ewan (que parece ser um personagem bem complexo). E o final é ok (queria que Devon tivesse ido atrás da Felicity e não o contrário!!), rola um dramalhão meloso e mais enrolação até o Devon admitir seus sentimentos... confesso que já estava bem impaciente com esse papo de "eu não a mereço". Então senti um baita alívio quando acabou, parecia interminável, kk. E é isso aí, 3 estrelinhas para a Noiva do bastardo, que apesar de não ter sido Uau, foi bacaninha.

Au revoir, mariposas.

Postar um comentário

0 Comentários